terça-feira, 30 de abril de 2013

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ANDRELÂNDIA - SUA HISTÓRIA E SEU ABANDONO.



"Foi precisamente no dia 14 de junho de 1914 que a primeira locomotiva da Oeste chegou a Andrelândia. A cidade encontrava-se num eufórico clima de festa. Uma multidão esperava na estação ferroviária a chegada daquele primeiro trem que trazia uma comitiva de eminentes personalidades da região".
Trecho retirado do Livro Aspectos da Terra de André, do Escritor e promotor de Justiça Dr. Marcos paulo de Souza Miranda, Pág. 76, 4º parágrafo.

Esse pequeno parágrafo ilustra bem a importância que tinha a ferrovia para o desenvolvimento da nossa região e do nosso país. Observem bem que o escritor cita ..."Uma multidão esperava na estação ferroviária...", demonstrando o quanto o povo estava eufórico, pois sabia que a vida do Turvo (Andrelândia) mudaria - para melhor - a partir daquele momento. Por uma questão de justiça é bom que se diga que a ferrovia não passaria por Andrelândia e que foi pelo empenho e prestígio do Visconde de Arantes que ela teve o seu trecho mudado, cortando a nossa cidade.

O que aconteceu com a nossa "estação do trem?"
Todos os andrelandenses acima de 30 anos têm na memória as imagens dos trens de passageiros aportando na estação. Não havia estradas asfaltadas de Andrelândia para lugar nenhum. O trem era o nosso mais eficiente meio de transporte, levando os jovens em busca de emprego e estudos em Barra Mansa e Volta Redonda. Pouco ou nada se falava de Juiz de Fora naquele tempo.

Quem não se lembra dos adeuses nas sacadas do paredão? Quem não sente saudade dos momentos em que, nos feriados e finais de semanas, os filhos voltavam para suas casas, descendo na "estação do trem?" Quem não se lembra do sino de bronze anunciando a chegada e a partida do trem? Como não sentir saudade da Praça do Expedicionários, toda iluminada, esperando o "trem misto" chegar à noite, depois de haver partido na madrugada daquele dia?

A "estação do trem" era um dos pontos máximos da cidade, para onde afluía os sonhos de uma vida melhor. "Vou pegar o trem, mãe. Vou para Barra Mansa trabalhar e estudar..." Era dessa forma que os filhos se despediam das suas mães. As mães entregavam os seus filhos para o "Zezinho Maquinista" levar subindo e descendo as montanhas de Augusto Pestana, Carlos Euler, Passa Vinte, Falcão, quatis e, enfim, Barra Mansa.

Dentro do trem o "Carlos Garçom", com o seu bigode passava vendendo biscoitos e, o mais cômico, equilibrava um "PF" no balouçar dos vagões sem derramar uma gota de feijão.

"Estação" tem tantos sentidos: lugar onde para o trem, onde estaciona o ônibus, local onde o navio aporta. Mas estação, também, denomina as quatro divisões climáticas do ano. Mas a nossa "estação do trem" e o lugar onde estão muitos sonhos, muitas histórias e estórias. No entanto o que aconteceu com a nossa "estação do trem?" Está escura, tomada por uma obra que dura mais de quatro anos (em São Vicente a restauração da estação durou apenas seis meses; a Praça dos Expedicionários está completamente abandonada, tomada pelo entulho do seu piso de pedras destruído; não há iluminação no entorno do prédio; foi construído um muro de arrimo com parapeito no seu cume,sem iluminação e com uma passarela extremamente íngreme, fora dos padrões de segurança e de acesso para pessoas idosas ou deficientes; o que se está fazendo no interior do prédio é um mistério, pois nunca foi aberto para a população.

Para todos que passam pela "estação do trem" um sentimento de nostalgia e tristeza toma conta do espírito. Os mais jovens desconhecem a história que está abandonada e os mais velhos se sentem ressentidos pelo passado sem preservação.

A HISTÓRIA DE CADA UM DE NÓS PASSA PELA "ESTAÇÃO DO TREM", MESMO A HISTÓRIA DOS MAIS JOVENS, POIS NASCERAM DOS SONHOS DOS SEUS PAIS EM UM TEMPO QUE O MISTO E TREM AZUL PARAVA JUNTO DA SUA PLATAFORMA PARA LEVAR OU TRAZER SONHOS.

CURTAS, BOAS E IMPORTANTES - ESTAMOS VIGILANTES

* VOCÊS SABIAM QUE A NOSSA REGIÃO, ONDE ESTÃO LOCALIZADAS AS CIDADES DE MADRE DE DEUS DE MINAS, SÃO VICENTE DE MINAS, PIEDADE DO RIO GRANDE, MINDURI, ARANTINA, BOM JARDIM DE MINAS, ANDRELÂNDIA E CARRANCAS FOI, ATÉ INÍCIO DOS ANOS 50 DO SÉC.XX, UMA DAS MAIS IMPORTANTES DO PAÍS? A NOSSA REGIÃO ERA A MAIOR PRODUTORA DE QUEIJOS FINOS E MANTEIGA DO BRASIL; OS MAIORES LATICÍNIOS DA NAÇÃO SE ENCONTRAVAM NESSA REGIÃO; NOSSO REBANHO DE GADO ERA UM DOS MAIORES DE TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS; NOSSA BACIA HIDROGRÁFICA ABASTECIA E AINDA ABASTECE FURNAS, INUNDANDO UMA IMENSA ÁREA A PARTIR DE MADRE DE DEUS DE MINAS; NOSSA CACHAÇA SEMPRE FOI APRECIADA E EXPORTADA; E TÍNHAMOS UM ARTESANATO ÚNICO, TRABALHADO A PARTIR DO BAMBU.


* O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, BARACK OBAMA PROMETEU ACABAR COM A PRISÃO DE GUANTÁNAMO, EM CUBA E NÃO CUMPRIU. É TRISTE QUE O PAÍS QUE SE DIZ DEFENSOR DA VERDADE, DA LIBERDADE E DA VIDA, AINDA MANTENHA UMA PRISÃO QUE TORTURA SERES HUMANOS. CONTUDO, PARECE QUE AS COISAS ESTÃO MUDANDO, MESMO COM A POUCA ATENÇÃO DA GRANDE MÍDIA: MAIS DE 60 PRESOS ESTÃO EM GREVE DE FOME A MAIS DE 15 DIAS.


* Recém-eleito presidente da Venezuela, Nicolás Maduro nomeou uma Ministra do Esporte que está causando furor no país. Trata-se de Alejandra Benítez, 32 anos, que participou das competições de esgrima nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012. A atleta já posou nua para a Revista Dominical, publicação venezuelana, em 2008.


* Quem aposentou em 1991 terá direito a revisão do benefício que poderá até dobrar o valor até então recebido.



segunda-feira, 29 de abril de 2013

CURTAS, BOAS E IMPORTANTES - ESTAMOS VIGILANTES



* MORREU NO DIA 27 DE ABRIL, EM BELO HORIZONTE, O MÉDICO E EX-PARLAMENTAR ELIAS MURAD, UM DOS MAIORES GUERREIROS CONTRA AS DROGAS NA HISTÓRIA DESTE PAÍS. SERÁ QUE ELE PERDEU A BATALHA? APESAR QUE EU ACREDITO NO DITADO QUE DIZ QUE "QUEM SALVA UMA VIDA SALVA O MUNDO".

* EM JUIZ DE FORA, APESAR DE ESTAR SOB SUSPEITA - IRREGULARIDADES APONTADAS PELO TCU - AS OBRAS DE LIMPEZA DO RIO PARAIBUNA CONTINUAM ENROLADAS E RECEBENDO RECURSOS VULTOSOS DO GOVERNO FEDERAL.

* ESTÁ PROVADO QUE A EDUCAÇÃO COMEÇA NA TENRA IDADE E O GOVERNO FEDERAL TEM PLANOS PARA LIBERAÇÃO DE CRECHES PARA ATENDIMENTO DE CRIANÇAS DE HUM A CINCO ANOS. MAS, TEM PREFEITURAS QUE SE NEGAM A RECEBER ESSAS CRECHES.

* A OPOSIÇÃO AO GOVERNO FEDERAL ESTÁ SE ARTICULANDO PARA DERRUBAR LULA E DILMA. AÉCIO ESTÁ TENTANDO SER SER O GRANDE LÍDER OPOSICIONISTA DO MOMENTO. CONTUDO, ESTÁ ESBARRANDO EM OUTROS INTERESSES, TAIS COMO: MARINA SILVA, EDUARDO CAMPOS, GILBERTO KASSAB E OUTRAS RAPOSAS DA POLÍTICA.

** O BRASIL É O PARAÍSO DAS MULTINACIONAIS DE VEÍCULOS. VEM BATENDO RECORDES E MAIS RECORDES DE VENDAS, COMO O AVAL DO GOVERNO QUE MANTÉM O IPI EM BAIXA. O PAÍS ESTÁ NA CONTRAMÃO DO MUNDO, QUE INVESTE MACIÇAMENTE NO TRANSPORTE PÚBLICO, MODERNIZANDO SUAS FERROVIAS, PORTOS E AEROPORTOS. POR AQUI, TUDO SUCATEADO, PRINCIPALMENTE AS FERROVIAS.

* O PAPA FRANCISCO ESTARÁ NO BRASIL, EM ESPECIAL NO RIO DE JANEIRO, ENTRE OS DIAS 23 E 28 DE JULHO. A POLÍCIA JÁ COMEÇOU A INVADIR AS FAVELAS QUE ESTÃO NO TRAJETO QUE O PAPA FARÁ NA CIDADE MARAVILHOSA. QUE VENHAM MUITOS PAPAS E PASSEM NÃO SOMENTE PELAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO, MAS DE TODO ESSE NOSSO BRASIL POBRE E REFÉM DOS BANDIDOS.

** CRESCE NA NOSSA CULTURA A INDIFERENÇA. PARECE QUE ESTAMOS FICANDO APÁTICOS COM OS GOVERNANTES RUINS E OLHA QUE SÃO MUITOS POR ESSE BRASIL.

UMA MULTIDÃO DE MAIS DE 40.000 PESSOAS EM BUSCA DE NHÁ CHICA, A SANTA DOS POBRES



Baependi com certeza não suportará tamanha contingência de pessoas, fiéis de todos as regiões do Brasil, em busca da Santinha dos pobres, Nhá Chica. As pessoas terão que se dividir, procurando refúgio, também, em Caxambu e Cruzília, cidades irmãs de Baependi. Será um evento único em nossa região e nada será igual depois desse dia.

Conheça um pouco da história dessa mulher, filha de escravos, órfã, humilde, quase uma eterna criança:



Ainda pequena Francisca de Paula de Jesus, que nasceu no Distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes em São João Del Rey -MG chegou em Baependi, MG. Estava acompanhada por sua mãe, uma ex- escrava e por seu irmão Teotônio. Com eles, poucos pertences e uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca Paula de Jesus e seu irmão, então com 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de "Minha Sinhá" que quer dizer: "Minha Senhora", e nada fazia sem primeiro consultá-la.

Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade a todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma "santa", todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: "... É porque eu rezo com fé".

Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.

Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.

Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje a "Associação Beneficente Nhá Chica" (ABNC) acolhe mais de 160 crianças entre meninas e meninos.

Ao longo dos anos, a "Igrejinha de Nhá Chica", depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o "Santuário Nossa Senhora da Conceição" que acolhe Peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar, pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no "Registro de graças do Santuário", podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intermédio de Nhá Chica.

A Venerável morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde são venerados pelos fiéis.

Texto retirado do site oficial de Nhá Chica, publicado pelas Irmãs Franciscanas - Associação Beneficente Nhá Chica.




CONHEÇA O MILAGRE QUE LEVOU NHÁ CHICA À BEATIFICAÇÃO.

O milagre que permitiu a beatificação de Francisca de Paula de Jesus, conhecida como Nhá Chica, foi a cura de um grave problema de nascença no coração da professora aposentada Ana Lúcia Meirelles Leite.

A miraculada, como é chamada a pessoa que recebe um milagre, estará na cerimônia que tornará Nhá Chica beata no dia 4 de maio em Baependi (MG) e revela que a emoção é grande. “Nossa Senhora! A emoção está aflorando a toda hora. Eu não sei como vou aguentar!" A Missa de Beatificação de Nhá Chica será transmitida ao vivo pela TV Canção Nova, no dia 4 de maio, às 15 horas.

Acesse
.: Postulador fala da santidade de Nhá Chica como modelo para todos

A expectativa é compreensível. O diagnóstico de Ana Lúcia foi descoberto em 1995. A professora teve uma isquemia ocular, e ao investigarem as causas, os médicos descobriram o problema no coração. "O sangue passava por caminhos errados, causando hipertensão pulmonar, fadiga e cansaço. Eu precisava operar imediatamente", explica a aposentada.

Médicos de Varginha (MG), Belo Horizonte (MG) e São Paulo a atenderam e foram unânimes em indicar a cirurgia imediatamente. Dona Ana Lúcia conta que rezou, pedindo à Nhá Chica que intervisse em seu caso. Três dias antes da data marcada para a cirurgia, ela teve febre e não pôde operar. Seis meses se passaram e ela se sentia cada vez melhor.

Somente depois desse tempo, Ana Lúcia voltou aos médicos para fazer novos exames. Um dos exames que normalmente era feito em 40 minutos, naquele dia, levou duas horas. “Eu entubada, só rezava Salve Rainha, Ave Maria e pedia à Nhá Chica que olhasse por mim. Acabado o exame, o médico me pede para aguardar um minuto, desesperei, mas em momento nenhum deixei de acreditar na intervenção de Nhá Chica", recorda.

O médico estava impressionado. Ana Lúcia conta que após o exame, ele logo a chamou e lhe perguntou se ela continuaria afirmando que não havia sido operada. “Eu disse assim: doutor eu ia ser operada, três dias antes eu tive febre e somente hoje volto para marcar a nova cirurgia. Então ele me falou: o que a senhora ia fazer está feito, muito bem feito, alguém costurou isso aí para a senhora. A senhora fez uma cirurgia espiritual? Pediu a alguém? E eu falei: pedi sim doutor, pedi à santa que deve ser beatificada logo, perto da minha cidade. E ele disse: pois a senhora vai agradecer, a medicina e a ciência não explicam o que houve com a senhora. A senhora está ótima”.

Quase 20 anos já se passaram, e o problema não voltou. Médicos, teólogos e cardeais analisaram o caso no Vaticano, e não foi encontrada explicação científica.

Ana Lúcia diz que não sabe explicar porque foi “escolhida” para receber esse milagre, mas agradece, e em retribuição testemunha a devoção à Nhá Chica, por onde passa. “Falo com todos, ajudo a todos que precisam e que estejam na mesma situação, desesperados. Eu tento pedir a eles que façam a mesma oração, que peçam à Nhá Chica com a mesma fé que eu pedi”.
Depois da beatificação de Nhá Chica, o último passo, é a canonização, ou seja, ser declara santa pela Igreja. Para o processo de canonização será preciso a comprovação de um outro milagre. Mas para Ana Lúcia a “amiga” que a curou já é considerada santa há muito tempo. “Minha vó era amiga de Nhá Chica. Viveu na mesma época que ela, então em casa a gente já falava muito em Nhá Chica, desde criança nós ouvíamos falar de Nhá Chica e dos seus milagres. Para nós Nhá Chica já era santa há mais de 100 anos.”


O Cardeal Amato representará o Papa durante a Beatificação de Nhá chica.



Ana Lúcia reza diante de Imagem de Nossa Senhora e de Nhá Chica - Foto da TV Canção Nova


Matéria publicada por Canção Nova em 29 de de abril de 2013.

CÂMARA MUNICIPAL DE CAREAÇU, UM NOVO TEMPO. IMAGEM PESSOAL - OS LIMITES E OBRIGAÇÕES DO DO PODER LEGISLATIVO



Neste último final de semana a Cabral e Oliveira ministrou os cursos intensivos e presenciais "MOTIVAÇÃO E VIDA", "IMAGEM PESSOAL" e "LIMITES E OBRIGAÇÕES DO LEGISLATIVO" na Cidade de CAREAÇU, na CÂMARA MUNICIPAL. Participaram os vereadores, assessores, funcionários (do Legislativo e do Executivo - a Convite do Presidente).

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAREAÇU, NESTA LEGISLATURA, ESTÁ ASSIM COMPOSTA: PRESIDENTE – DEMETRIUS TADEU SARTORIS, VICE-PRESIDENTE - JOAQUIM GONÇALVES SOBRINHO, SECRETÁRIO – JÚLIO CÉSAR MÁXIMO, VEREADORES CARLOS RAIMUNDO BARROSO, JOÃO CLARISMON SALVADOR, JOSÉ IBRAIM PEREIRA, MAURÍCIO RIBEIRO DE PAIVA, ORLANDO DOS REIS G. FILHO E SIDNEY SOUZA SILVA,

O CORPO DE ASSESSORES ESTÁ DA SEGUINTE FORMA DELINEADO: CONTROLADOR INTERNO - ADRIANO DE CASTRO, ASSESSORA LEGISLATIVA - CRISTIANE MARIA J. DE PAIVA, ASSESSOR PARLAMENTAR - ÉDER L. RODRIGUES, RECEPÇÃO - HENRIQUE PLATINI BATISTA, TÉCNICO EM INFORMÁTICA - JOÃO PAULO M. DA SILVA, ASSESSORA JURÍDICA - MARISTELA A. RODRIGUES, TÉCNICO EM CONTABILIDADE - SÉRGIO H. DOS SANTOS.

Os temas propostos no curso, inéditos e desenvolvidos pela Cabral e Oliveira, foram apresentados pela terceira vez a uma platéia, tendo nascido sob os auspícios do Fórum Global de Políticas Públicas, desenvolvido, também, pela mesma empresa. Motivação e Vida leva os políticos a repensarem o seu papel na comunidade onde vivem, dando-lhes uma visão ampla da nova ordem que governa o planeta, adaptado especialmente para cada realidade no momento da aplicação do curso. Esse é o maior diferencial do Curso. Imagem Pessoal mostra de forma contundente o poder que cada um tem sobre si mesmo. Já limites e Obrigações do Pode Legislativo ensina os Vereadores e assessores a importância de representar o povo.

Sendo presencial, em dois dias, as palestras são direcionadas especialmente para aquele público alvo no momento em que acontecem, de forma interativa, onde cada participante interatua com os palestrantes. Ao final, com certeza, cada um sairá com uma nova visão da vida, da política e de si próprio.

Em CAREAÇU não foi diferente. Os Legisladores citados acima, sob a Presidência do Vereador Demetrius, não desgrudaram das suas cadeiras e participaram ativamente de cada momento das Palestras. Da mesma forma ocorreu com os funcionários, peças fundamentais para que a máquina pública funcione bem.

As palestras sobre "Os Limites e Obrigações do Legislativo" foram comandadas pelo Dr. Luciano Martins Leite, especialista em Direito Público, com mais de 10 anos de atuação em Prefeituras, Câmaras Municipais e Assessoria na Planejar Associados, em Juiz de Fora; Pedro Paulo de Oliveira, Consultor Parlamentar com mais de 16 anos de experiência, com especialização na ASLEMG e INTERLEGIS, perito em oratória, escritor e Coordenador de várias campanhas políticas, comandou as palestras "Motivação e Vida e Imagem Pessoal"; O Professor Gabriel ficou no comando da interação Pessoal e organização dos trabalhos.


Na sexta-feira, por volta das 19 horas, as palestras foram encerradas e os palestrantes e organizadores dos cursos se confraternizaram. Os participantes seguiram, então, para uma PLENÁRIA NO CLUBE RECREATIVO, QUE CONTOU COM A PRESENÇA DO DEPUTADO FEDERAL ODAIR CUNHA, PREFEITOS E VEREADORES DA REGIÃO, ALÉM DA POPULAÇÃO DA CIDADE DE CAREAÇU.

domingo, 21 de abril de 2013

TIRADENTES, HERÓI OU APENAS UM ESTEREÓTIPO DE MILITARES REPUBLICANOS?



Um povo, em especial, uma nação, precisa de heróis para para reverenciar. Heróis são símbolos nos quais nos fixamos para ter orgulho, para lutar e defender um ideal. José Murilo de Carvalho, considerado um dos nossos maiores historiadores, se não o maior, no seu livro "A Formação das Almas: o imaginário da república no Brasil”, faz uma dissecação dos primeiros anos do Brasil após a proclamação da república. Ele nos deixa claro que a imagem de TIRADENTES, na falta de outro, que não podia ser Frei Caneca, Marechal Deodoro ou Floriano Peixoto, foi criada para ser a do nosso herói maior.

Transcrevo o estudo de um historiador renomado para uma melhor análise sobre a grande obra de José Murilo de Carvalho:


OS IMAGINÁRIOS DA REPÚBLICA BRASILEIRA

Por Paulo Altomare
Especialista em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

A título de apresentação, serve citar que o autor da obra sob exame – José Murilo de Carvalho – nasceu em 1939, em Andrelândia, no Sul do estado de Minas Gerais. Mestre e Doutor em Ciências Políticas pela Universidade de Stanford, com pós-doutorado pela Universidade de Londres, é professor titular de História do Brasil no Departamento de História da UFRJ e também leciona na Escola de Guerra Naval. Construiu sólida carreira de docência, pesquisa e publicações dentro e fora do país. Com vários livros e mais de uma centena de artigos publicados, Murilo de Carvalho foi diversas vezes premiado, tendo sido eleito para a Academia Brasileira de Ciências – ABC -, em 2003, e para a Academia Brasileira de Letras – ABL -, em 2004. Na ABL, declarou que pretende melhorar o diálogo entre essas duas academias e a terceira de que faz parte, a universitária.

Passando do ator (palavra da moda em relações internacionais e que vem bem a calhar, dado o gosto do autor pelo vocabulário próprio das Artes Cênicas) ao objeto, A formação das almas: o imaginário da República no Brasil teve sua 1ª edição em 1990. Dessa edição, várias reedições vieram a público, sendo a de número 18, de setembro de 2008, a que serviu de base para o presente trabalho.

A quarta capa do volume em comento apresenta uma reprodução da obra “A República”, do artista plástico positivista Décio Villares. Abaixo da reprodução, um curto texto sem identificação autoral aponta para a habilidade de Murilo de Carvalho para extrair de símbolos (como bandeiras e hinos nacionais) e de expressões artísticas diversas (como monumentos em praças públicas, caricaturas e charges de jornais) as chaves de interpretação de mitos e símbolos de sistemas políticos.

Na posição oposta, na primeira capa, apresenta-se a reprodução de uma outra obra, ‘A Pátria’, de Pedro Bruno, outro artista plástico positivista, sinalizando para o conteúdo da obra que introduz, ao representar um grupo de mulheres cosendo a bandeira nacional, enquanto duas crianças estão em seu redor. As abas do livro também trazem aspectos relevantes do conteúdo do livro, ainda que, curiosamente, também se apresentem sem autoria.

As referidas abas definem os elementos básicos da obra, de modo direto: o cenário em que se dão os fatos analisados; os principais personagens envolvidos; e a trama central. Questões às quais se respondeu, também diretamente, com: a passagem do Império para a República; liberais, jacobinos e positivista; e disputa pela legitimação do regime republicano, respectivamente. Vale notar que o autor manteve o uso da metáfora teatral, já utilizada em obra anterior: Teatro de Sombras: a política imperial, parte de sua tese de doutoramento, publicada, inicialmente, em 1988, e, a partir de 1996, em conjunto com A construção da ordem: a elite política imperial.

Nas abas também se informa que não é a primeira vez que José Murilo se deteve sobre o momento de gênese da República. Cita que em Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi (Companhia das Letras, 1987), o autor se concentra na concepção e na prática da cidadania no Brasil e mostra como o povo esteve afastado do que se conveniou chamar “onda revolucionária” de 1896. A partir dessa constatação, Murilo de Carvalho propõe-se a responder à pergunta de como o novo regime se consolidou em Formação das almas: o imaginário da República no Brasil, a partir do mapeamento das correntes ideológicas que disputavam a definição da natureza do regime republicano.
Constituindo a trama das ideologias o eixo articulador do livro, José Murilo de Carvalho embarca na análise de elementos extradiscursivos das justificativas ideológicas republicanas e, “hermeneuta das formas”, passa a interpretar símbolos, imagens, alegorias e mitos da época, além de, por fim, avaliar de que maneira as concepções da República extravasaram o círculo restrito das elites e alcançaram a população.

O título da obra dá a pista: formar almas, por meio de arsenal de heróis, hinos, mitos e bandeiras que transbordaram no país, ao final do século XIX, na luta pela conquista do imaginário popular republicano. Não obstante, o autor parece concluir que, assim como a “República não foi”, tampouco, foram bem sucedidos os construtores da nova forma de governo, ao tentarem construir um imaginário próprio. Prova essa assertiva o farto material iconográfico posto sob análise – monumentos, caricaturas de jornais, obras de arte – que reflete as incoerências da República brasileira e a do próprio ícone, Tiradentes.

Ao longo do tempo, o mártir teve sua imagem, história de insurgente e atitude religiosa reclamadas por grupos de ideologias diferentes e até opostas, o que acentuou a ambigüidade do símbolo. O governo republicano tentou dele se apropriar; os governos militares recentes declararam-no patrono cívico da nação brasileira; o Estado Novo o exaltou; Walsht, positivista, pintou-o um militar de carreira; e até as esquerdas, que desde os jacobinos até os movimentos guerrilheiros da década de 1970 dele não abriram mão.

Apresentada uma visão panorâmica do conteúdo do livro, pode-se fazer uma apresentação de sua estrutura física. A 18ª reedição da obra em comento foi produzida em 168 pgs. Após a contracapa, encontram-se o índice, os agradecimentos, a introdução e os seis capítulos em que se divide o volume: 1 – Utopias republicanas; 2 – As proclamações da República; 3 – Tiradentes: um herói para a República; 4 – República-mulher: entre Maria e Marianne; 5 – Bandeira e hino: o peso da tradição; e 6 – Os positivistas e a manipulação do imaginário. Em seguida, vêm: a conclusão; as notas à introdução e a cada capítulo; as fontes (jornais e revistas; livros; e artigos, teses e folhetos); e o índice das ilustrações.

Já na introdução, Murilo de Carvalho delineia os assuntos de que tratará nos capítulos que lhe seguem. O autor: 1 –discutirá as ideologias que disputavam a definição da natureza do novo regime – o jacobinismo, o liberalismo e o positivismo; 2 – abordará o tema do mito da República e o estabelecimento de um mito de origem; 3 – tratará do mito do herói, também de longa tradição na história; 4 – desenvolverá o tema da aceitação popular da alegoria da República na figura da mulher, na França, e de sua rejeição, no Brasil, mediante a comparação por contraste, entre aspectos das duas sociedades e das duas repúblicas; 5 – discutirá os simbolismos da bandeira e do hino; e 6 – se dedicará aos positivistas ortodoxos, os mais articulados manipuladores de símbolos do novo regime, superando, na organização e na perseverança, os jacobinos.
O capítulo 1, “Utopias republicanas” (já publicado, anteriormente, em versão modificada sob o título “Entre a liberdade dos antigos e a dos modernos: a República no Brasil”, em Dados, Revista de Ciências Sociais), é dividido em alguns títulos, a saber: As duas liberdades; A herança imperial; A opção republicana; e A cidadania e a estadania. Neste capítulo, o autor discutirá como os modelos europeu e americano, principalmente francês e o dos Estados Unidos, foram interpretados e adaptados às circunstâncias locais pela elite política republicana.

O capítulo 2, “As proclamações da República”, abre-se com uma epígrafe de Tobias Barreto: “A gente fica a pensar se a história não será em grande parte um romance de historiadores” e foi dividido em quatro títulos: As proclamações; Deodoro: a República militar; Benjamin Constant: a República sociocrática; Quintino Bocaiúva: a República liberal. Trata da tentativa dos vencedores de 15 de novembro de construir uma versão oficial dos fatos destinada à história, a luta pelo estabelecimento de um mito de origem. Estavam em jogo a definição dos papéis dos vários atores, os títulos de propriedade que cada um julgava ter sobre o novo regime e a própria natureza do regime. O autor ressalta que o advento da República não pode ser reduzido à questão militar e à insurreição das unidades militares aquarteladas em São Cristóvão. Consta, em nota de pé de página, que versão resumida deste capítulo já fora publicada na revista “Ciência hoje”, nº59 (novembro/1989).

O capítulo 3, o último dos três publicados anteriormente (em versão resumida, no Jornal do Brasil, 2/12/1989 – a efeméride justifica), sem subtítulos, o autor debruça-se sobre a dificuldade encontrada para se construir um herói para o novo regime. Segundo o autor, herói que se preze deve, de alguma maneira, ter a cara do povo que representa; tem de responder a alguma necessidade ou aspiração do conjunto da nação, refletir algum tipo de caráter ou de atitude que corresponda a um modelo coletivamente valorizado.

No caso brasileiro, foi grande o esforço de transformação dos principais participantes do 15 de novembro em heróis do novo regime. Deodoro era o candidato mais óbvio ao papel de herói republicano, mas seu republicanismo era incerto; Benjamin Constant apresentava um republicanismo inatacável, mas não era um líder; candidato mais sério que Benjamin era Floriano Peixoto, que adquiriu grande dimensão após os episódios das Revoltas da Armada e Federalista, tendo inspirado o jacobinismo. Constava contra ele, entretanto, a divisão que criava entre os militares (Exército contra marinha) e entre os civis (jacobinos e liberais). Assim, o esforço de promoção desses candidatos a heróis resultou em quase nada. A “passeata militar” de 15 de novembro não fornecia substância suficiente para a gênese de mitos.

Diante dessas dificuldades, quem aos poucos se revelou capaz de atender às exigências da mitificação foi Tiradentes, não obstante a intensa batalha historiográfica que, ainda hoje, se trava em torno da figura do Mártir da Inconfidência. Além disso, este teria enfrentado e vencido Frei Caneca como um concorrente de peso – herói de duas revoltas, uma pela independência, outra contra o absolutismo, além de também ter morrido como mártir. Na luta pela conquista de ‘corações e mentes’ (para citar o documentário político de Peter Davis, de 1971, a respeito do processo de transformação da opinião pública norte-americana em relação à Guerra do Vietnã), a candidatura de Tiradentes a herói da República teria se beneficiado de alguns fatores.

O geográfico seria um deles: Tiradentes seria o herói de uma área que, a partir da metade do séc. XIX, já podia ser considerada o centro político do país – Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, as três capitanias que ele, inicialmente, buscou tornar independentes. Frei Caneca seria o herói de uma região – o Nordeste – em plena decadência econômica e política, além de a Confederação do Equador comportar certo aspecto separatista.

Teria havido outro importante fator na preferência pelo herói das Minas Gerais: a coragem que demonstrou viria ao final do fervor religioso, ao contrário daquela de Caneca, que viria ao final do fervor cívico. Tiradentes assumira a postura de mártir, identificado com Cristo; Caneca, a de herói desafiador, quase arrogante. A conjuração de Tiradentes não passou à ação real; Tiradentes não derramou sangue, nem foi violento contra outras pessoas: ele foi o “mártir ideal e imaculado na brancura de sua túnica de condenado”. De modo diverso, ocorreram os levantes de 1917 e o de 1924, em Pernambuco, protagonizados pelo Frei. Tudo isso falava alto à alma do homem do povo.

O capítulo 4, “República-mulher: entre Maria e Marianne”, também sem subtítulos, explicita um dos elementos mais marcantes do imaginário republicano francês, a alegoria feminina. Da Primeira a Terceira República, a figura feminina, inspirada na Roma clássica, dominaria a simbologia cívica francesa, representando tanto a liberdade, quanto a revolução e a república. A popularização teria vindo com a figura de Marianne, nome popular de mulher. Como reação, o governo que precedeu a Terceira República teria passado a incentivar o culto da Virgem Maria.

No Brasil, as dificuldades para o uso da alegoria feminina eram praticamente insolúveis. Ela não encontrava suporte em nenhuma das duas partes: o significado da República real estava muito distante daquele imaginado por seus executores; e o significante, o qual não comportava a mulher cívica, nem na realidade, nem em sua representação. Consequentemente, a República considerada falsa foi aproximada da imagem de mulher tida como corrompida, a prostituta.

No capítulo 5, “Bandeira e hino: o peso da tradição”, trava-se a batalha acerca da simbologia republicana relativamente à bandeira e ao hino: de adoção e uso obrigatórios, esses dois símbolos tinham de ser estabelecidos por legislação, em data certa. Dividido em dois subtítulos, “A bandeira ‘marca cometa’” e “O ‘ta-ra-ta-ta-tchin’: vitória do povo”, o autor afirma que, quanto à disputa referente à bandeira, a vitória coube à facção dos positivistas, mas ressalta que essa vitória se deveu ao fato de que o novo símbolo incorporou elementos da tradição imperial. No caso do hino, então, a vitória da tradição teria sido total.

O capítulo 6, “Os positivistas e a manipulação do imaginário”, foi divido em três subtítulos: ‘O imaginário comtista’; ‘A tática bolchevista dos ortodoxos’ (seção que havia tido algumas idéias já publicadas, na Revista do Brasil); e ‘Manipuladores de símbolos’. Neste, o autor se dedica exclusivamente aos positivistas ortodoxos, pois teriam se envolvido em todas as batalhas simbólicas discutidas no livro: as do mito de origem; a do herói; a da alegoria feminina; e a da bandeira (no caso dos debates sobre o hino, eles teriam se omitido por acederem à solução encontrada. Afirma, peremptoriamente, que foi o grupo mais ativo e beligerante, para que a República se tornasse um regime não só aceito, mas também amado pela população: lutaram com dedicação apostólica; para outros, como fanáticos.

Por fim, na conclusão, Carvalho afirma que a corrente vitoriosa não obteve êxito em criar um imaginário popular republicano, honrosas exceções feitas, paradoxalmente, àqueles aspectos mantidos da tradição imperial ou dos valores religiosos. O esforço empregado não fora suficiente para envolver a população, alijada do processo de implantação do novo regime.

Por todo o exposto, verifica-se que José Murilo de Carvalho, empreendeu, com sucesso, tarefa inédita, ao interpretar símbolos incorporados pela nova forma de governo – a República -, no que tange ao sentimento demonstrado pelas diversas formas de expressão artística. No Brasil, os ícones oficiais adotados, inspirados naqueles franceses das revoluções de 1789,1830, 1848 e 1871, que , por sua vez, foram inspirados nos da Roma Clássica, não repercutiram no imaginário nacional como o fizeram em outras terras e tempos. O autor levanta os debates ideológico e historiográfico acerca do tema e destrincha suas implicações e suas remanescências, as quais perduram no modelo liberal-democrático vigente, em enclaves jacobinos e rasgos positivistas.

Pedro Paulo de Oliveira
Acadêmico de Direito pelo IPTAN, Escritor, palestrante e consultor Parlamentar e Executivo

sábado, 20 de abril de 2013

"PERSONA", OU, EM PORTUGUÊS, "MÁSCARA TEATRAL" - UMA OBRA PRIMA DO CINEMA MUNDIAL.



Na noite dessa sexta-feira, você é convidado a participar de uma história cheia de reviravoltas onde nada é o que parece.

'Persona', em latim, significa máscara teatral e dá nome à obra prima de Ingmar Bergman, em cartaz às 22h, no Cine Conhecimento, do CANAL FUTURA.

Os personagens fixam-se em nossas mentes, numa trama instigante e inusitada, onde as fotografias em peto e branco nos remete a um mundo quase ao onírico.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CONCURSOS EM DESTAQUE E 13 DICAS PARA SE DAR BEM NELES.



ÓRGÃO
ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar
Níveis Médio e Superior
VAGAS
81
www.ans.gov.br/aans


Aeronáutica do Brasil
Sargento
VAGAS
542
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=25&data=19/04/2013

Aeronáutica do Brasil
Níveis Médio e Superior
VAGAS
241
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal

Aeronáutica do Brasil
Nível Superior
VAGAS
80
241http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal

Caixa Econômica Federal
Engenheiro civil e Médico do trabalho
VAGAS
72
ww.cef.gov.br

CREFONO 6ª - Conselho Regional de Fonoaudiologia - 6ª Região
Níveis Médio e Superior
VAGAS
Várias

www.creono.com.br

CRN - Conselho Regional de Nutricionistas - 4ª Região
Níveis Médio e Superior
VAGAS
19
www.creono.com.br

Exército Brasileiro
Nível Superior
VAGAS
101

241http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal

IBAMA
Analista administrativo
61
www.cespe.unb.br/concursos/ibama_13_analista_administrativo

Ministério da Saúde
Nível Superior
VAGAS
265
www.ms.gov.br


DISTRITO FEDERAL

Caixa Econômica Federal
Engenheiro civil e Médico do trabalho
72
ww.cef.gov.br

Defensoria Pública do Distrito Federal
Defensor público
VAGAS
3

IBAMA
Analista administrativo
VAGAS
61

ww.cespe.unb.br/concursos/ibama_13_analista_administrativo


IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Nível Superior
VAGAS
3www.ibict.com.br

SES
Médico
VAGAS
100
www.ces.com.br

TRE - Tribunal Regional Eleitoral
Estagiário
VAGAS
2
www.tre.jus.br


13 DICAS PARA SE DAR BEM EM CONCURSOS:

1 - ESCOLHA A VAGA PARA A QUAL VAI CONCORRER COM BASTANTE CALMA E CRITÉRIO;

2 - NEM SEMPRE OS ÓRGÃOS QUE OFERECEM MAIS VAGAS TERÃO MAIS FACILIDADES DE INGRESSO;

3 - LEIA, ATENTAMENTE, O EDITAL PARA, DEPOIS, ESCOLHER A VAGA PARA A QUAL VAI CONCORRER;

4 - ANALISE, COM MUITA ATENÇÃO, AS MATÉRIAS QUE CAIRÃO NO CONCURSO;

5 - ESCOLHA CONCORRER EM UMA VAGA PARA QUAL TENHA APTIDÃO NAS MATÉRIAS QUE CAIRÃO NAS PROVAS;

6 - COMECE A ESTUDAR IMEDIATAMENTE, FOCADO NAS MATÉRIAS ESPECIFICADAS NO EDITAL;

7 - ESCOLHA UM BOM CURSO, COM BASE NAS MATÉRIAS ESPECÍFICAS DO SEU CONCURSO;

8 - DEDIQUE, PELO MENOS, 08 HORAS POR DIA PARA ESTUDAR,DIVIDIDAS EM INTERVALOS DE 2 HORAS;

9 - TREINE BEM A SUA ESCRITA E O SEU RACIOCÍNIO PARA AS PROVAS DISSERTATIVAS E OU REDAÇÕES, QUE PODERÃO HAVER.

10 - DURMA, PELO MENOS 08 HORAS POR DIA; ALIMENTE-SE DE FORMA BASTANTE SAUDÁVEL; E EVITE NOITADAS, BEBEDEIRAS, FUMO, STRESS E EXCESSO DE TRABALHO NO PERÍODO QUE ANTECEDE O CONCURSO.

11 - TENHA TRANQUILIDADE PARA FAZER A PROVA NO DIA DO CONCURSO, CHEGANDO COM BASTANTE ANTECEDÊNCIA;

12 - COMECE A PROVA ELIMINANDO AS QUESTÕES MAIS FÁCEIS;

13 - DE NADA ADIANTARÁ VOCÊ QUEBRAR A CABEÇA COM QUESTÕES QUE VOCÊ NÃO SABERÁ RESOLVER.

BOA PROVA E SUCESSO!

CANTO DO MACUCO - BOA MÚSICA E EXCELENTE AMBIENTE.

NESTE SÁBADO, 20 DE ABRIL, A PARTIR DA 22 HORAS
VALE A PENA IR AO "CANTO DO MACUCO EM SÃO VICENTE DE MINAS
VOCÊ VAI CURTIR O MELHOR DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA - MPB.
ALÉM DISSO, VOCÊ TEM UM EXCELENTE AMBIENTE E COMIDA MINEIRA DA MELHOR QUALIDADE

VIVA OS ÍNDIOS, VIVA OS POVOS DAS NOSSAS MATAS, VIVA NOSSAS FLORESTAS.

HOJE O BRASIL COMEMORA "O DIA DA RESISTÊNCIA INDÍGENA. 19 de abril de 2013. Mais uma data para se comemorar nada nesse nosso país.

A resistência indígena é uma luta diária numa nação que não respeita suas raízes, que aceita madeireiros cometerem crimes hediondos, que deixa o capital estrangeiro entrar em troca de levar embora nossas reservas naturais e não consegue vigiar nossas fronteiras comidas pela corrupção.

O índio é o arcabouço da imoralidade dos séculos de desmandos, corrupção e entreguismo da nossa nação; o índio, ou o que resta dele, é a imagem de um país visto, ainda, no exterior, como uma nação atrasada, povoada de "selvagens comedores de banana" como afirmou há pouco tempo o ator Sylvester Stallone em filmagens nas favelas do Rio de Janeiro (No filme as favelas são mostradas como guetos); o índio é a bandeira de muitas ONGs que existem apenas de fachada para faturarem recursos do Governo Federal e organizações internacionais; e são os índios que vivem à margem dos direitos mínimos, representando a maioria do povo de um país que merece mais dignidade.

Comemorar o que, então? A "resistência indígena"? Não há resistência nesse contexto. "Contra a força não há resistência", já diz o ditado popular.O que há, de verdade, são restos de culturas ricas e orgulhosas que se chamavam Tupi, Guarani, Tamoio, Xavante, entre tantas outras.

O que aconteceu no Brasil com os seus primeiros habitantes não foi diferente do resto da América latina. Os espanhóis dizimaram culturas milenares e avançadas, tais como: os Incas, os Maias e os Aztecas. Hoje, o que resta dessa gente, seja no Peru ou no México, está às margens da sociedade, vivendo de artesanatos e esmolas do poder público.

Logo que os portugueses chegaram no Brasil, encontraram os índios, no meio das matas, vivendo em comunidades, cada tribo da sua forma e com a sua cultura (seus costumes, suas histórias, seus deuses). "Selvagem não tem alma". Diziam os padres da época. - "Esses seres não são batizados pela Santa Igreja. Não merecem respeito." Com esse pensamento, foi imposto a catequização dos índios à força, escravizando-os da mesma forma como se escravizava os índios negros vindos da África. (Os nossos índios são amarelos). Assim, pela força das armas portuguesas e pelo poder da igreja, os índios brasileiros se viram obrigados a mudar de religião. De adoradores do sol, da lua, da terra, do vento, das árvores e dos animais, eles passaram a adorar a Santa Cruz, na Terra de Santa Cruz. Como se pudesse obrigar um povo a mudar de religião. Não deu certo e os índios continuavam a adorar jaci (a lua)e esposa de Tupã e outros deuses, enquanto os negros adoravam seus deuses africanos.

Não houve resistência e não há resistência indígena quando toda a cultura desse povo foi destruída em detrimento de uma colonização e de uma evangelização sem critérios.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

REUNIÃO DOS EMPRESÁRIOS DE ANDRELÂNDIA NA DISCOVÊNUS NO DIA 18 DE ABRIL DE 2013

Mais uma vez o empresário Tuco, proprietário da Discovênus, de forma desprendida, cedeu o espaço da sua danceteria para que a Associação Comercial e Industrial de Andrelândia, com o apoio da Câmara Municipal de Andrelândia e a participação da Prefeitura e do Comando do 2º Pelotão da 2ª CIA BM (Comando do Quarto Batalhão de Bombeiros Militar de São João Del Rei),fizessem uma reunião onde pudesse se chegar a uma solução plausível para a questão da imposição da Administração Pública Municipal de exigir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB como uma das condições para liberar o Alvará de localização e Funcionamento.

Inicialmente, o Senhor Presidente da Câmara, Antônio Juraci de Sá, expôs a sua posição favorável em defender os direitos dos empresários de Andrelândia, lembrando que esteve em São João Del Rei, junto ao Corpo de Bombeiros com essa finalidade.

O Comandante do corpo de bombeiros, Subtenente Eduardo Wagner, fez uma palestra elucidativa sobre a legislação que norteia a liberação do AVCB, colocando de forma clara que nem todos os imóveis necessitam da vistoria ou mesmo de elaboração de projeto ou contratação de responsável técnico. Explicitou que os enquadramentos e os passos a serem seguidos para que o empresário se enquadre no AVCB, se encontram no site do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais - www.bombeiros.mg.gov.br.

Outro Ponto que ficou muito claro - e dito pelo Comandante do Corpo de Bombeiros - com relação à Prefeitura exigir a apresentação do AVCB dos contribuintes para liberar o Alvará de Funcionamento, foi que a liberação de um independe do outro, podendo o Município, se quiser, liberar o que lhe é de competência (Alvará de Localização). Conduto, o comandante colocou a ressalva de que em caso de sinistro em um dos imóveis, o Prefeito "poderá" ser processado.

Foi relatado, por este redator, que os municípios de Madre de Deus de Minas, Bom Jardim de Minas e São Vicente de Minas foram consultados se estavam liberando alvarás sem o AVCB e que em todas eles a resposta foi positiva. Apenas o município de Arantina não foi consultado.




O Advogado, Dr. Goutier, da cidade de São Vicente de Minas, contratado pela ACIA, acompanhado do seu sócio, Dr. Ronaldo, explicitou que a legislação deve ser cumprida e, via de regra, nenhum empresário, gostaria de se furtar desse dever. Esclareceu que tanto o Ministério Público quanto o Prefeito estavam seguindo uma lei e que o seu intuito, como advogado, bem como o da Associação Comercial, era o de conseguir a dilatação do prazo de 30 dias dado aos empresários de Andrelândia para regularizarem a sua situação perante a Fazenda Pública Municipal, tendo como uma das condições, para tal, o AVCB.

O Senhor Prefeito discorreu sobre a sua posição como Administrador Público, colocando-se, também, como defensor dos comerciantes de Andrelândia. Deixou claro que, embora outras cidades da Comarca estejam liberando os alvarás de funcionamento sem a exigência do AVCB, tal como como recomendou o representante do Ministério Público, não mudaria a sua posição. Afirmou que não estava disposto a comprar briga com o Promotor de Justiça. Disse, então, que o prazo de 30 dias, dado no documento enviado a todos os comerciantes, não era irredutível e que, a partir do protocolo do pedido do AVCB, o prazo passaria a contar, conforme o empresário trabalhasse para se adaptar à legislação de incêndio e pânico. Ainda durante a sua fala, o Prefeito reclamou de uma postagem feita pelo Presidente da Associação Comercial e Industrial de Andrelândia - ACIA, onde, segundo ele, a sua administração foi atacada. Pediu desculpa pelo desabafo e por estar nervoso com a referida postagem.

Foi dada a palavra ao Presidente da ACIA, que preferiu não se manifestar. Foi, então, perguntado ao Prefeito, por este redator, que dirigia os trabalhos, se o Município não poderia conceder um alvará de funcionamento provisório, baseado no tempo concedido para regularização. O Senhor Prefeito foi taxativo e disse que não.

Muitas dúvidas individuais foram tiradas pelos empresários presentes junto ao comandante do Corpo de Bombeiros. O mais importante é que ficou esclarecido que, para a liberação do AVCB, é preciso analisar cada caso e que a maioria dos imóveis com menos de 200m² não precisam de vistoria, de projeto ou de responsável técnico, bastando o responsável pelo estabelecimento entrar no site do Corpo de Bombeiros, encontrar os formulários que devem ser preenchidos, se adequar (colocar extintores) e o AVCB será emitido.

Pedro Paulo de Oliveira - 18 de dezembro de 2013 - 20h30m

CIDADE DE CARRANCAS, EM MINAS GERAIS A TERRA DAS CACHOEIRAS - O DESTINO DO ECO E DO AGROTURISMO - UM PARAÍSO NATURAL.

Carrancas é uma pequena e bucólica cidade encravada na serras do Sul de Minas, na Região das Vertentes, a 1052 metros do nível do mar. Faz divisa com Itutinga, São Vicente de Minas, Minduri, Cruzília, Luminárias, Nazareno e São João del Rei.Tem 3.952 habitantes, segundo o censo de 2010.

Conforme publicação da WikepédiA, "O Município de Carrancas está se tornando um verdadeiro polo turístico em Minas Gerais. Possui uma Grande variedades de Cachoeiras, Poços, Grutas e Serras. Foi eleita, em 2008, pela Revista Encontro de Belo Horizonte, a 4ª (quarta) Maravilha de Minas Gerais. Atualmente vem sendo utilizada pela Rede Globo como cenário para várias novelas da emissora, exemplos: Alma Gêmea (2004), Paraíso (2009), Amor Eterno Amor (2012). Carrancas está sendo muito procurada por turistas paulistas e cariocas e por aqueles procuram um bom descanso das grandes cidades. A nascente do Rio Capivari está na Serra das Carrancas, acoplado ao Complexo da Zilda (com cachoeiras, escorregador natural e gruta). Este complexo ecológico consta nas áreas prioritárias para conservação da Fundação Biodiversitas e está no ecótono Mata Atlântica/Cerrado. São aproximadamente 70 cachoeiras em Carrancas".



A Estação Ferroviária de Carrancas ainda conserva todos os seus itens de época e representa parte da história da cidade. Através da ferrovia, inaugurada em 1914, com nome de Rede Mineira de Viação, chegava-se a Carrancas saindo de Ribeirão Vermelho ou Barra Mansa. Logo que a composição se aproximava de Carrancas, faltando ainda alguns quilômetros, os vagões pareciam equilibrar-e na encosta íngreme da serra, a uma altura de mais de 300 metros. Das janelas dos vagões, os passageiros, nas suas poltronas, sendo servidos pelos garçons do vagão restaurante, podiam admirar a vastidão se abrindo no horizonte. O povo de Carrancas, como toda a gente dessa região do Sul de Minas, é hospitaleiro e soube captar a importância de se investir no turismo. Hoje, a cidade possui uma gama imensa de pousadas muito bem estruturadas e que reservam surpresas agradáveis para os seus hóspedes.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

REUNIÃO NA DISCOVÊNUS PARA BUSCAR UMA SOLUÇÃO PARA O IMPASSE DO AVCB COMO CONDIÇÃO PARA EMISSÃO DO ALVARÁ PELA PREFEITURA DE ANDRELÂNDIA

No dia 18 de abril de 2013, a partir das 14h00, mais uma vez a Associação Comercial e Industrial de Andrelândia estará reunindo os empresários e prestadores de serviços da cidade na Discovênus para deliberarem acerca da imposição da Prefeitura em exigir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, para liberar o Alvará de Localização e Funcionamento. A reunião contará com a presença do Comandante do Corpo de Bombeiros na Região de São João Del Rey, Tenente Coronel Wagner. Para essa reunião foi convidado, também, o Prefeito Municipal de Andrelândia, A juíza de Direito da Comarca, o Capital da Polícia Militar, o Delegado de Polícia e o Promotor de Justiça, Além dos Presidentes da Câmara e da Associação Comercial, e do Advogado da Associação, que farão parte dos trabalhos. O que se busca nessas reuniões? Segundo o Presidente da ACIA, Senhor Emerson Mângia, busca-se uma solução justa e lógica para todos os empresários da cidade conseguir seus alvarás de Funcionamento, sem fugir da obrigação de ter o AVCB. O que não se pode aceitar é a imposição de um prazo exíguo (30 dias) para todos os empresários se adequarem às normas contra incêndio e pânico, e obterem o AVCB ou, mesmo, essa ser uma condição para a emissão do alvará da Prefeitura.

ANDRELÂNDIA E A SUA HISTÓRIA DE ORGULHO E SUCESSO!



Andrelândia é uma bela cidade que, vista sob os ângulos das fotos, nos remete às paisagens das cidades europeias, tranquila, segura e bucólica. Partindo dessa observação, podemos concluir - e poucos sabem disso -, que Andrelândia carrega uma "história" grandiosa. Em tempos passados, nem tão distantes assim, nossa cidade, que se chamava Turvo, era uma das mais importantes do Estado de Minas Gerais, das poucas urbes a possuir água encanada; sistema de esgoto; energia elétrica (a Usina era em Andrelândia na região que ainda leva esse nome);telefonia (A empresa de telefone também era instalada aqui, na Rua Cônego Miguel), indústria de cerveja e guaraná e o Jornal "O Lábaro", lido em todo o estado. Nos tempos do império, o "Turvo", com os seus distritos (São Vicente de Minas, Madre de Deus de Minas, Piedade do Rio Grande, Carrancas, Arantina e Bom Jardim de Minas), estava entre as cidades mais respeitadas do Brasil, com vários deputados estaduais e federais, entre eles, o Visconde de Arantes, o Dr. José Bernardino Alves e o Dr. Ernesto Braga. Na Revolução de 30 do Séc. passado, Andrelândia (Turvo)sediou um comando importante e foi até bombardeada pela aviação das forças armadas.

Andrelândia, até finais do Séc. XX, ainda resistia com o seu orgulho e se mantinha como uma das mais importantes cidades da região, depois de Caxambu e passando por Lima Duarte. Aos poucos, num processo lento e corrosivo, Andrelândia foi sendo tragada por outras cidades. Hoje, vemos Cruzília muito à nossa frente em todos os sentidos (maior produção agrícola e pecuária, desenvolvimento da indústria moveleira e de transformação da pedra de São Tomé, e o turismo montado sobre uma propaganda maciça no "Berço do Cavalo Manga-larga Marchador; Baependi explodiu da mesma forma alicerçada nas industrias de transformação da Pedra de São Tomé e de artesanato, doces e quitutes e no turismo religioso muito bem trabalhado sobre a fé em Nhá chica, que brevemente será canonizada. Madre de Deus de Minas possui o maior projeto agrícola da região e um dos maiores de Minas Gerais; São Vicente, Minduri, Madre de Deus de Minas e Cruzília estarão, em breve inaugurando polos da Indústria Marluvas; e Lima Duarte tem recebido investimentos de empresários de diversos ramos na área de serviços, laticínios, vestuários e alimentos.

O orgulho da nossa cidade, em termos de investimentos privados, era a Agrotora. Contudo, algumas demissões ocorridas nos últimos meses, tem trazido desalento ao povo, contradizendo expectativas e esperanças ocorridas no final de 2012. O que aconteceu com a nossa cidade para perder, em tão pouco tempo, a sua importância e poder econômico? É uma pergunta que eu ainda não sei responder. Talvez um economista ou sociólogo possa respondê-la. Sei, apenas, que os maiores empresários de Andrelândia, hoje, buscam, em outras urbes, mais recursos para se tornarem grandes. Supermercado Ibralândia, Organizações Rivelli (Clube da Casa), Copergol Materiais de Construção - todos possuem várias filiais espalhadas pelas cidades vizinhas. No entanto, ainda podemos frear esse retrocesso. somos uma bela e bucólica cidade como mostra as fotos; temos uma história de mais de 250 anos, encravada em nossas ruas, praças, casarões e sobrados, e uma outra história, com mais de 3.000 anos, protegida na Serra de Santo Antônio e inscrita nas suas pedras.

O que perdemos, ficou para trás e outros já pegaram. Perdemos, recentemente, a fábrica da MARLUVAS? Sim. Contudo, já está perdida, sendo instalada em outra cidade. De nada adianta chorar o leite derramado. Talvez estejamos necessitados de orgulho, de união e de menos politicagem para voltar a crescer. É preciso saber separar Politicagem de politiquinha ou políticaporcalhagem, como disse um magistrado, certo dia, em resposta a pedido político sem fundamento. Caxambu, tal como Andrelândia, era a mais importante cidade do Circuito das Águas e perdeu sua posição para São São Lourenço por conta de políticas públicas erradas. Hoje, baseado numa política agressiva, comandada pelos empresários que compraram o Hotel Glória, Caxambu tenta se reerguer. Não é um processo fácil.

Não podemos é ficar apáticos quando a Administração Pública da nossa cidade resolve entregar um documento a todos os empresários dizendo que só lhes fornecerá o Alvará de Localização mediante o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB, dizendo, no mesmo documento, que poderá interditar o estabelecimento, jogando sobre o Ministério Público essa decisão. Ora, aqui ninguém vai provocar uma discussão jurídica. Mas, ao que se sabe, o Ministério Público fiscaliza o cumprimento da lei, pode até investigar, recomenda ações e propõe Termos de Ajustamento de Conduta. Aceitar tudo que o MP propõe é outra história. Não se deve enviar um documento da forma como foi entregue esse comunicado, dando 30 dias de prazo para regularização de situação fiscal, de segurança, etc, para empresários que atuam no ramo por toda uma vida. Certamente, ninguém quer ser pego descumprindo a legislação. Mas, que seja dado um tempo razoável para que cada um faça a sua parte e sejam entregues os ALVARÁS DE LOCALIZAÇÃO a todos que atendam os requisitos fiscais e de localização,deixando ao Corpo de bombeiros a responsabilidade pela exigência do AVCB .

Ao discorrer sobre a nossa história, tão bonita e forte, e finalizar falando sobre a nossa combalida economia - que perdeu seu status de liderança regional - e, novamente, da questão dos Alvarás de Localização, estou tentando reacender o nosso orgulho, o orgulho de ser andrelandense, e tentando fazer, sem politicagem, politiquinha ou políticaporcalhagem, com que os nossos dirigentes ajam com bom senso, como o Senhor Emerson Mângia, Presidente da Associação comercial de Andrelândia que tem hoje, infelizmente, pouco mais de 40 filiados (vergonhoso!) e Antônio Juraci de Sá, o Presidente da Câmara, buscando soluções para salvar a atividade econômica da nossa cidade!
LES 10 COMMANDEMENTS AMÉRINDIENS : 1. Traite la terre et tout ce qui y vit avec respect. 2. Demeure toujours sur la voie du Grand Esprit. 3. Respecte les autres comme tu respectes la terre. 4. Travaille en communauté pour le plus grand bien de tes semblables. 5. Donne ton aide et ta gentillesse partout où le besoin s'en fait sentir. 6. Fais ce que tu sais être bien. 7. Soigne ton corps et ton esprit. 8. Donne une part de tes efforts au bien-être de tous. 9. Sois toujours responsable de tes actes. 10. Sois franc et honnête en tout temps. TRADUZINDO DO FRANCÊS PARA O PORTUGUÊS ESTA EXTRAORDINÁRIA FILOSOFIA AMERÍNDIA QUE, NA LÍNGUA DELES, CLASSIFICAM DE "COMANDO NATIVO". ESSE POVO VIVE NA FRONTEIRA ENTRE O PERU E O BRASIL E ADORAM A TERRA: Os 10 comandos nativos: 1. Trate a terra e tudo o que nela vive com respeito. 2. Permaneça, sempre, no caminho do Grande Espírito (*DEUS). 3. Respeita os outros como você respeita a terra que lhe dá a vida. 4. Faça da Comunidade onde trabalha o bem maior dos seus semelhantes. 5. Dê a sua ajuda e bondade onde a necessidade surgir. 6. Faça o que você sabe que é certo. 7. Cure o seu corpo e a sua mente. 8. Dê uma parte de seus esforços para o bem-estar de todos. 9. Seja sempre responsável por suas ações. 10. Seja aberto e honesto em todos os momentos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

CLASSIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS INSCRITOS E QUE PARTICIPARAM DO PROCESSO SELETIVO - EDITAL 002/2013 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CÓRREGO DO BOM JESUS

Trata a presente publicação e os seus anexos, da classificação dos concorrentes ao Processo Seletivo Simplificado, aplicado pela Cabral e Oliveira, contratada pela Prefeitura Municipal de Córrego do bom Jesus, conforme requisitos da Lei 8.666/97 e termos do Edital 002/2013. Ressalta-se que o Processo atendeu às imposições do art. 37, caput, da Constituição Federal, em especial aos princípios legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; e ao seu inciso I do mesmo artigo. Conforme previsto, a classificação é definitiva e os selecionados serão convocados de conformidade com a necessidade e o interesse da administração Municipal da Cidade de Córrego do Bom Jesus e na forma prevista no edital. Não serão aceitos nenhum recurso ou pedido de análise dos materiais usados pelos concorrentes no decurso das provas. O prazo de recurso já expirou, tal como publicado e afixado no Mural da prefeitura Municipal de Córrego do Bom Jesus. A provas integrada e as específicas, com as devidas respostas, sem citar o nome de qualquer concorrente, serão publicas posteriormente, a critério da Cabral e Oliveira. Nenhuma redação ou entrevista será publicada. 16 de dezembro de 2013 - 16h50m

NAYRA E O CHAVELHO DE ESPINHOS NA FAIXA DE GAZA

" Esses pequeninos, cheios de sonhos, sonhos que embalam o mundo, distantes das       ambições e da crueldade dos homens e mulheres que...