quarta-feira, 29 de maio de 2013

PARAÍSOS BEM PERTINHO DE TODOS NÓS - BOCAINA DE MINAS, MIRANTÃO/MAROMBA E VISCONDE DE MAUÁ.


Quem não gostaria de visitar as paisagens dos Pirineus na divisa da França com a Espanha? São paisagens deslumbrantes, formadas por cadeias de montanhas, de verde exuberante, floretas de pinheiros,rios, lagos e cachoeiras que parecem intermináveis. Ou, então, quem não gostaria de passear nas paisagens rupestres da Suíça? As regiões rurais da Suíça, com os seus Alpes são famosas no mundo inteiro bela sua beleza, pelo seu clima e pelo seu povo. Mais perto, aqui na América Latina, podemos visitar as Cordilheiras Chilenas ou Argentinas e nos deliciarmos com as estações de esqui de Bariloche. Ainda podemos optar pelas belezas das praias do Rio de Janeiro ou das Serras Gauchas ou Santa-catarinenses.


Este redator, no entanto, esteve, hoje, em visita por uma região que não perde em nada para todas as regiões citadas acima. Através da BR 267, de quem vai para o Sul de Minas ou para Zona da Mata, temos o trevo da cidade de Liberdade. Se entrarmos em Liberdade (interessante dizer "entrarmos em Liberdade")devemos visitar a matriz de Nosso Senhor dos Passos, rezar e admirar a imagem de Jesus feita por um artista desconhecido e venerada por romeiros do brasil todo. Depois, seguiremos viagem rumo a Bocaina de Minas e, já na estrada (que é toda asfaltada e está bem conservada) começamos a nos deslumbrar com a exuberância da cadeia de serras, com um verde vigoroso e um ar frio e gostoso. Antes de chegarmos a Bocaina, podemos visitar MIRANTÃO e VISCONDE DE MAUÁ, dois povoados que mais parecem paraísos, em meio a florestas de pinheiros, serras verdes, incontáveis cacheiras e pousadas para todos os gostos. A estrada que leva para esses povoados é de terra. No entanto, está bem conservada, melhor que muitas estradas asfaltadas do nosso estado.



Ao entrarmos em Bocaina nos deparamos com uma cidade pequena e bucólica, de gente simples e hospitaleira. A cidade está encravada numa rede de montanhas com a sua Igreja Matriz se destacando no alto; suas ruas são limpas e calçadas; existem bons restaurantes e pousadas aconchegantes. O que mais chama a atenção, contudo, é a paisagem que circunda a cidade: É deslumbrante, algo que só podemos encontrar em poucos lugares do mundo!



Por Pedro Paulo de Oliveira
O Redator Nacional - direitos reservados

segunda-feira, 27 de maio de 2013

CURTAS, BOAS E INTERESSANTES ESTAMOS VIGILANTES

2º SARAU REGIONAL DO RESTAURANTE CANTO DO MACUCO EM SÃO VICENTE DE MINAS - VALE A PENA CONFERIR.




CAPELA DE SANTO ANTÔNIO - UM PATRIMÔNIO ABANDONADO

ESTA CAPELA ESTÁ LOCALIZADA EM ANDRELÂNDIA, NA SERRA DE SANTO ANTÔNIO, EM HOMENAGEM AO SANTO DE MESMO NOME. ELA FOI ERGUIDA NO INÍCIO DO SÉC. XX E SERVIA PARA AS CELEBRAÇÕES QUE ERAM FEITAS NAQUELE LOCAL, PRÓXIMO DO PARQUE ARQUEOLÓGICO ADMINISTRADO PELO NÚCLEO DE PESQUISAS ARQUEOLÓGICAS - NPA. ALI EXISTIA UM POVOADO E TODOS OS ANOS ELES SE REUNIAM EM FESTA PARA CELEBRAR O SANTO CASAMENTEIRO.

PELA FOTO, A CAPELA DE SANTO ANTÔNIO PARECE ESTAR ABANDONADA. É UMA PENA, POIS ELA GUARDA A HISTÓRIA DO POVO DE ANDRELÂNDIA, UMA HISTÓRIA DE DEVOÇÃO E RESPEITO PARA COM OS SEUS SANTOS. O PODER PÚBLICO, ATRAVÉS DO CONSELHO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL, DEVERIA COMPARECER AO LOCAL, TOMBAR O BEM E PROVIDENCIAR A SUA RESTAURAÇÃO, INCENTIVANDO A VISITAÇÃO PÚBLICA COMO FORMA DE TURISMO RURAL, HISTÓRICO E CULTURAL.




domingo, 26 de maio de 2013

UMA VÍTIMA E UM SÍMBOLO DA LUTA CONTRA A HOMOFOBIA NO MUNDO: FEDERICO GARCIA LORCA


Federico Garcia Lorca era espanhol. Nasceu em Granada no dia 05 de junho de 1898, e foi covardemente assassinado nos arredores da sua terra natal no dia 19 de agosto de 1936, pelos "Nacionalistas".

Federico estudou direito na Universidade de Granada. Contudo, sua vocação era a poesia e a dramaturgia. Em 1918 publicou seu primeiro livro intitulado "Impressões e Paisagens". Sentindo que precisava alargar seus horizontes, mudou-se, no ano seguinte, para Madri, onde permaneceu até 1928. Nesse período fez amizade com Salvador Dali e outros artistas famosos da Espanha e do mundo. Escreveu, nesse período, sua peça "O Sortilégio da Mariposa", época em que deixou claro para o mundo a sua condição de homossexual.

Em pouco tempo, Garcia Lorca, como já era chamado, passou a ser conhecido e respeitado como um dos maiores escritores modernos do mundo e o mais importante escritor da língua espanhola, o artista que representava a “Alma da Andaluzia”.

Federico não gostava dos fascistas e muito menos dos franquistas. Deixou essa sua aversão clara para os amigos. Por isso, se identificou muito com as camadas excluídas da população espanhola da época. A sociedade Andaluza daquele tempo era retrógrada, conservadora, onde imigrantes, como judeus, mouros e ciganos, eram discriminados e perseguidos.

Em 1929 decidiu se mudar para os Estados Unidos, tempo em que se manteve afastado de novas publicações literárias. No entanto, sentindo-se órfão longe da sua terra, voltou em 1931. Nesse tempo criou e dirigiu a Companhia de Teatro La Barca e escreveu "Bodas de Sangue", baseado em fatos reais sobre camponeses, uma obra que fala de amor, paixão, ciúme e termina em tragédia. Seguindo uma trajetória de produção fervilhante, ele escreveu "Yerma" (1934) e "A Casa de Bernardo" e "Alba" (1936), que foram publicadas em vários países.

Por volta do ano de 1935, Federico Garcia Lorca já era famoso no mundo inteiro pelo conjunto da sua obra e pela sua extrema sensibilidade e capacidade artística.

Na época da sua prisão começava a Guerra Civil Espanhola e Federico, então com 38 anos, havia demonstrado posição a favor da República. Contudo, nunca se expressou como um comunista. Suas convicções eram socialistas, o que era bem diferente de ser comunista naquele tempo, baseado nos regimes que se impunham no mundo seguindo os parâmetros da Revolução Soviética. Mesmo assim, ele foi preso por um deputado católico, radical de direita, que justificou sua prisão sob a alegação de que ele era "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver." Foi um choque para Federico, um artista avesso à violência. No entanto, uma das razões que o levou a ser preso pelos radicais de direita, foi a sua condição homossexual.

Federico Garcia Lorca foi sumariamente fuzilado com um tiro na cabeça. Sua morte causou espanto no mundo inteiro e os protestos se espalharam não só pela Espanha, mas por todo o mundo. Um artista, no auge da sua produção literária, acabava de ser assassinado em nome do radicalismo “religioso e político”. Os homens que se diziam nacionalistas espanhóis mataram um dos maiores poetas e dramaturgos do séc. XX.

Texto de autoria de Pedro Paulo de Oliveira

sábado, 25 de maio de 2013

CURTAS, BOAS E INTERESSANTES ESTAMOS VIGILANTES

GRANDIOSA FESTA DE SANTO ANTÔNIO NA CIDADE DE CARVALHOS - Vale a pena conferir esta tradição de homenagear o santo casamenteiro, em meio a danças, imensas fogueiras e muita bebida e comida típica desta época do ano.


GRANDE FESTA COUNTRY E COPA DE MARCHA DO CAVALO MANGALARGA MARCHADOR NA CIDADE DE SANTANA DO GARAMBEU - A cidade de Santana do Garambeu vai mostrar sua vocação para o hipismo e, conforme nos informou Lucas, o Prefeito Municipal, a cidade vai fazer bonito para se colocar no circuito nacional dos concursos de marcha do Mangalarga Marchador.



MISS GAY 2013 EM JUIZ DE FORA - RAIKA BITTENCOURT. - Para quem não sabe, a Miss Gay do ano de 2011 é Raika Bittencourt, mora em Madre de Deus de Minas e é requisitada para quase todos grandes eventos semelhantes no Brasil. Ela será presença marcante em junho na cidade de Juiz de Fora e, certamente, em Pernambuco.



MUSEU DA CIDADE DE ARANTINA. - Esse local, em um espaço importante da comunidade, cedido pela Rede Ferroviária, guarda grande parte do acervo histórico da cidade. Vale a pena uma visita ao passar por Arantina



BOM JARDIM DE MINAS - A CIDADE E A NEVE - foi um acontecimento único até hoje, o dia que, praticamente nevou em Arantina, ficando o entorno da cidade todo coberto por um lençol branco de formação de geada. O frio, típico de toda a região, é mais expressivo na cidade de Bom Jardim por conta da sua posição com a Serra do Pacau, altitude e longitude. Assim, a cidade torna-se um atrativo nesta época do ano pela paisagem exuberante à sua volta e pelo frio constante.



EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA EM MINDURI. A cidade de Minduri já se prepara para a exposição agropecuária que acontecerá em junho. Qual será a surpresa que os munícipes terão para esse ano, com a nova administração tomando conta da cidade?



ANDRELÂNDIA, NESTE FINAL DE SEMANA ESTARÁ AGITADA. Muita música, dança e agitação tomarão as pistas da Mega Night e da DiscoVênus. Vale a pena conferir esses dois espaços de diversão, ambos reestruturados dentro das normas de segurança, visual colorido e muita luz ambiente.



CANTO DO MACUCO EM SÃO VICENTE DE MINAS. Uma excelente opção em São Vicente de Minas é visitar o Restaurante Canto do Macuco no sábado para ouvir uma boa música, interpretada ao vivo por artistas da região, dançar e saborear os deliciosos salgados servidos a peso. No domingo, sem dúvida, vale a pena sair de casa na hora do almoço para experimentar o cardápio que eles servem de forma extraordinária. O RESTAURANTE FICA NO TREVO QUE INTERLIGA SÃO VICENTE À RODOVIA PARA MADRE DE DEUS E MINDURI, KM 03 DA VIA DE ACESSO.

O DIREITO DE SE COMUNICAR


MÁQUINA GIRATÓRIA DE IMPRIMIR JORNAIS.

A LIBERDADE DE IMPRENSA É O DIREITO INALIENÁVEL QUE O SER HUMANO TEM DE SE COMUNICAR DESDE QUE APRENDEU, AINDA MORANDO NA CAVERNAS, A LINGUAGEM DOS SINAIS. AS INSCRIÇÕES NOS PAREDÕES EXTERNOS E NAS PAREDES INTERNAS DAS CAVERNAS NADA MAIS ERAM QUE O DESEJO INTELIGENTE E HUMANO DE SE EXPRESSAR E TRANSMITIR PARA OS SEMELHANTES O DIA A DIA DAS COMUNIDADES.

ORGULHO E PRECONCEITO DECADÊNCIA DA SOCIEDADE.


Este é o título de um livro da escritora inglesa Jane Austen. Uma obra, por sinal, extraordinária, escrita om maestria por uma mulher que viveu sua vida em função de um grande amor, numa sociedade masculina e autoritária. Ela conseguiu traduzir no livro os sentimentos da sua época.

No entanto, o que me leva a colocar em discussão esse livro não é exatamente a questão literária que, se fosse o caso, seria tratada no me blog Escritores Novos. Foi numa reunião da Associação comercial de Andrelândia, na noite do dia 23 de maio de 2013, que essas duas palavras me vieram à mente e esse livro - que já li e foi transformado em filme no ano de 2005 - voltou à minha lembrança. Um dos empresários presente à reunião, após as conclusões de que não havia como criar uma corrente forte em torno dos empresários de Andrelândia para fortalecer a entidade, disse: "Andrelândia está perdendo a sua identidade; nossos filhos que estudam ou trabalham em outras cidades, não conhecem a nossa história; eles vêm a Andrelândia apenas para se divertirem". Os demais concordaram e a conversa, por um tempo, desaguou para a necessidade que um povo tem de buscar suas raízes e valorizar seus filhos ilustres.

Ora, sem menosprezar qualquer ser humano pelos seus méritos, parece que, na atualidade, se está adorando a coisa inócua, propondo a todo custo a homenagem aos valores passageiros e criando novas regras de convívio social, onde o orgulho de ser e de ter está apenas em se vestir e se maquiar.

Os sentimentos andam tão escassos e passageiros que diante da perda de entes próximos, as pessoas logo se refazem e os esquecem, para viver apenas e novamente o momento.

Ora, essa mudança de paradigma não é inerente à cidade de Andrelândia, onde resido e de onde escrevo. Está entranhada nas pessoas, criando uma espécie de individualidade extrema. Não é nem "o cada um por si e Deus por todos". É o cada por si e Deus lá no seu canto, em algum lugar do céu.

Ora, um povo que perde as suas raízes e esquece a sua história está fadado a não ser respeitado e ser dirigido por governos déspotas e, também, individualista. Esse mesmo empresário que falou sobre os filhos, disse que temos o costume de falar mal dos Estados Unidos (eu sou um deles, quando se trata de analisá-los como dominadores do mundo - Mas isso é outra conversa). No entanto, disse ele: "Lá, eles veneram seus heróis, colocam seus nomes em placas, criam bustos, estátuas e os reverenciam em livros e datas específicas. Por isso, eles são o que são." Esse é o ponto: ORGULHO DA SUA RAÇA; ORGULHO DO SEU PAÍS; ORGULHO DO SEU ESTADO; ORGULHO DA SUA CIDADE; ORGULHO DO SEU BAIRRO; ORGULHO DA SUA RUA; ORGULHO DA SUA FAMÍLIA; ORGULHO DA SUA HISTÓRIA.

Outro costume enraizado em nosso povo é a capacidade de valorizar os estrangeiros e desprezar os filhos da terra. O que vem de fora parece ser sempre melhor, seja um produto importado de outros país, de outros estado, de outra cidade ou seja aquele sujeito ou empresário que vem de fora, não conta sua história e parece ter dinheiro no bolso para dar lucro para alguém. Existe a cultura de desconfiar do empresário da terra que se sobressai. Quando esse empresário ou trabalhador, filho da terra, por alguma razão, não consegue sair de uma situação difícil, a maioria das pessoas o transformam em vilão. Esse é o outro ponto: PRECONCEITO CONTRA VALORES INDIVIDUAIS, PRECONCEITO CONTRA AQUELES QUE POR QUALQUER RAZÃO SE ENCONTRAM EM SITUAÇÃO DIFÍCIL; PRECONCEITO CONTRA OS FILHOS DA TERRA.

Depois que esse empresário me falou dos Estados Unidos, resolvi dar uma repassada pela cultura desse país e observar alguns detalhes. Verifiquei que a família lá é o cerne de tudo e o país o maior orgulho de cada cidadão. Outro ponto: eles saem para estudar e trabalhar longe das suas raízes. Contudo, voltam, sempre, para casa e, nesse retorno, dedicam maior parte do tempo ao convívio familiar e aos velhos amigos. O que vemos no Brasil é o contrário. Os filhos distantes quando retornam, em feriados ou férias, buscam, na sua maioria, a diversão em bebedeiras, danceterias e reuniões festivas. Seus pais e avós ficam em casa e só encontram os filhos ou netos em raros momentos quando eles chegam para tomar banho ou dormir.

Estamos esquecendo a nossa história, perdendo as nossas raízes. Não temos mais orgulho do nosso passado, da história dos lugares que nos cercaram durante a nossa infância e que pertenceram aos nossos avós e aos nossos pais. Muita gente nem se lembra, sequer, dos seus avós. E os nossos heróis, aqueles que construíram a nossa comunidade? Para a maioria das pessoas estão apenas mortos e enterrados em qualquer lugar.

Enquanto não reavivarmos o nosso orgulho de sermos brasileiros, filhos de um estado, de uma cidade e de uma família, e aprendermos a respeitar (sem preconceito)as derrotas alheias, continuaremos a perder e passaremos a vida como uma fumaça que passa e desaparece instantaneamente.

Texto de autoria de Pedro Paulo de Oliveira
Escritor e Redator


sexta-feira, 24 de maio de 2013

CRUZÍLIA - BERÇO DO CAVALO MANGALARGA MARCHADOR - CIDADE DO SUL DE MINAS



CRUZÍLIA é conhecida, depois do carnaval de 2013, no mundo todo como o BERÇO DO CAVALO MANGALARGA MARCHADOR. O que quer dizer isso? Quer dizer que foi lá que esta bela raça iniciou a sua história, os seu primórdios. O cavalo Mangalarga é conhecido no mundo todo pelo seu porte garboso, sua marcha impecável e pela sua força. No mercado do ramo, ele é negociado a preços elevados e é motivo de de grandes investimentos por parte dos donos de haras da região de Cruzília. No entanto, outros haras, espalhados pelo país, também, mantêm planteis dessa raça.


A Beija-Flor de Nilópolis levou para a Sapucaí a raça brasileira de cavalos, o mangalarga marchador. A escola foi a terceira a desfilar nesta segunda-feira (11) pelo Grupo Especial do Rio de Janeiro. Os portões abriram à 0h18 e foram fechados à 1h33.

O enredo foi “Amigo Fiel, do cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador”. Ao longo do desfile, a escola explicou o surgimento do cavalo mangalarga marchador, em Minas Gerais, e momentos da história relacionados aos cavalos. No segundo momento, abordou o cruzamento do alter-real, até chegar ao mangalarga marchador, espécime brasileira.

No enredo, a escola de Nilópolis falou das conquistas das civilizações, até a chegada da raça alter-real ao Brasil, junto com a família real. A agremiação levou cerca de 3.726 componentes, divididos em 44 alas.


O samba foi cantado por Neguinho da Beija-Flor.Com sete carros e um tripé, a escola começou o desfile falando da evolução do homem, que contou com o auxílio do cavalo. A escola não apostou apenas em suas cores, o azul e branco. Alegorias vermelhas, marrons e prateadas enfeitaram o percurso.

O carro abre-alas “Origem primitiva, o cavalo do amanhecer e a evolução” representou as pinturas rupestres, que mostram a importância do cavalo na vida do homem primitivo. Outra alegoria interessante foi a que apresentou o Cavalo de Tróia, enviado pelos gregos como símbolo de sua rendição. Na Grécia Antiga, a peça de madeira estava recheada por guerreiros, que conquistaram a cidade de Troia.


O carro do cigano mostrou uma festa em um acampamento. Nele, desfilaram integrantes de uma comunidade cigana de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com encenações com danças.




CLUBE DO CAVALO DE CRUZÍLIA


O Clube do Cavalo de Cruzília foi idealizado inicialmente por Aníbal Junqueira de Andrade, Paulo César Junqueira de Andrade, Silvio Júlio Junqueira Pereira e Domingos Lollobrigida de Souza Junior.

Aderindo à ideia inicial, diversos outros criadores e amantes do cavalo Mangalarga Marchador também participaram da fundação do Clube do Cavalo de Cruzília, em sessão solene realizada no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Cruzília, em 5 de Julho de 1990.

Em função dos relevantes serviços prestados à raça, e por estar sediado numa região que concentra um grande número de haras, desde 17 de Setembro de 2005 o Clube do Cavalo de Cruzília passou a se denominar também Núcleo Berço da Raça do Cavalo Mangalarga Marchador, representando na região do Berço da Raça os interesses dos membros da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) no Sul de Minas Gerais.


O objetivo maior do Clube do Cavalo de Cruzília – Núcleo Berço da Raça é congregar os criadores e simpatizantes do Cavalo Mangalarga Marchador, fomentando a expansão e o enaltecimento da raça, por meio de atividades equestres como exposições, copas de marcha, leilões, cavalgadas, Cross country, enduros, cursos e palestras.

A região de Cruzília tem a maior concentração de criadores de Mangalarga Marchador no Brasil, com aproximadamente 60 criatórios vinculados à ABCCMM. O Núcleo atua também nos municípios vizinhos a Cruzília.




PRESIDENTE: Dora Norremose Vieira Marques
VICE PRESIDENTE: João Marcos Batista de Souza

SECRETÁRIO: Domingos Lollobrigida de S. Junior

1º TESOUREIRO: Otto Aguiar Junqueira

2º TESOUREIRO: Lucílio Carlos de S. Meirelles

DIRETOR ADMINISTRATIVO: Sandro Maciel Prudente

DIRETOR SOCIAL: Adeodato Bruno Arantes Meirelles

DIRETOR DE EVENTOS: Eurico Junqueira Leite

DIRETOR DE MARKETING: Hans Norremose Junqueira



RETIRADO DO SITE DO CLUBE DO CAVALO:
http://cccnucleoberco.com.br

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ANDRELÂNDIA SEDIARÁ O MAIOR ENCONTRO DE MOTOS DA REGIÃO



De forma inédita e por iniciativa privada, pelo que nos foi informado, a cidade de Andrelândia sediará o maior encontro de motos da região. Será algo, além de inédito, histórico. Durante dois dias, 19 e 20 de julho, os motociclistas de várias partes do país estarão reunidos em Andrelândia, hospedados em hotéis e transmitindo novas culturas.

O evento conta com o apoio e o patrocínio da JULEPÁ MODAS.

QUEM É VERDADEIRAMENTE AÉCIO NEVES? LÍDER OU OPORTUNISTA?


Para conhecermos melhor a figura política de Aécio Neves, é interessante que falemos um pouco de seu avô Tancredo Neves. Tancredo, o homem de São João Del Rei, que na campanha política para o governo de Minas, na década de 80, gostava de receber seus correligionários e apoiadores no Solar dos Neves, foi um dos políticos mais astutos da história do Brasil. Basta examinarmos os fatos ocorridos quando da posse de João Goulart para termos essa certeza: Os militares não aceitavam que “Jango” assumisse a presidência da república, sendo vice de Jânio quadros – que havia renunciado sob pressão após homenagear Che Guevara -. Foi então que apareceu, como que por encanto, a figura de Tancredo Neves sendo indicado pelo Congresso como uma “espécie de primeiro ministro” para garantir a posse de Jango. Os militares, de uma hora para outra, misteriosamente, aceitaram a indicação. Só que Jango era um homem comprometido com as reformas sociais e com as liberdades. Não demorou e, em 31 de março de 1964, os militares voltaram à tona, com o apoio explícito dos Estados Unidos, depuseram Jango e assumiram o poder. E o Doutor Tancredo? (assim gostavam de chama-lo seus mais íntimos amigos). Ora, mesmo fazendo parte do governo, saiu incólume e protegido estranhamente pelos militares, juntamente com outra raposa mineira chamada Magalhães Pinto que apoiou abertamente o golpe militar e, depois, viria a ser um dos maiores banqueiros do Brasil, dono do Banco Nacional (o banco do guarda chuva, lembram-se?).

A ditadura perdurou por mais de 20 anos. Nesse período, muitos políticos foram cassados, exilados, torturados e mortos. Tancredo Neves, contudo, permaneceu blindado e, quando a ditadura começou a apodrecer, com o Brasil enfiado numa dívida externa de mais de 150 bilhões de dólares, inflação descontrolada, desemprego em alta, violência nas ruas por conta da corrupção nas polícias que foram deturpadas pela ditadura, ele apareceu de forma mais contundente como uma espécie de salvador da pátria. Como eterno membro do Congresso, era deputado pelo MDB, juntamente com Ulisses Guimarães e outras raposas da república que eram toleradas pelos militares para que o Brasil parecesse um país onde havia democracia. Nos início dos anos 80 ele sai do Movimento Democrático Brasileiro - MDB e fundou o Partido Popular – PP. Qual era a sua ideia com isso? Ele queria se tornar o grande líder, mostrando ao povo que empunhava a bandeira de salvação da pátria. Com um brilhante apoio da mídia – em especial dos jornais da família Marinho, entre outros, ele conseguiu seu intento.

Pouco tempo depois, noutra manobra de mestre nas artes da política, ele se uniu, novamente, a Ulisses Guimarães e fundaram o Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB. O que estava por trás dessa manobra? Resposta: Chegar ao Governo de Minas Gerais, disputando, depois de muitos anos, os votos com o candidato, ainda dos Militares, Eliseu Resende. Venceu a eleição, tendo Hélio Garcia como seu vice. Notem que Hélio Garcia era homem de confiança dos militares. Nunca havia disputado uma eleição e sua carreira de político se iniciou como Prefeito Biônico de Belo Horizonte durante a ditadura militar.

Como Governador de Minas Gerais, Tancredo e os seus apoiadores (todo o ninho de raposas do PMDB, empresários da Andrade Gutierres e outras grandes empreiteiras, agências de publicidades, Bancos e produtores rurais, em especial aqueles do Triângulo Mineiro ligados ao ex-senador Ronan Tito), começaram a se articular pensando na eleição para presidente da republica, baseada na “abertura lenta” e na “anistia geral e irrestrita” proposta pelos militares.

Tancredo, contudo, pensava em algo mais. Alguma coisa o incomodava por demais e essa sua preocupação era nítida, inclusive nas reuniões no Solar dos Neves, em São João Del Rei. Ele precisava forjar um herdeiro político e o seu filho Tancredo Augusto, por mais que ele insistisse, não mostrava vocação para percorrer com desenvoltura os meandros do poder e os corredores dos palácios. Foi, então, que ele percebeu no adolescente Aécio Neves, recém chegado do Rio de Janeiro, seu Neto, a capacidade para herdar seu legado. Nomeou-o seu secretário particular, fundou o PMDB Jovem e tratou de coloca-lo como presidente nacional da agremiação.

Para felicidade do avô, o neto mostrava vocação para a política, apesar de estar sempre nas rodas de fofoca, acusado de cheirar cocaína, fumar maconha, beber em excesso e se meter com mulheres de todo tipo com os seus amigos de São João Del Rei, de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Mas, a marca Neves superava e abafava esses comentários.

Tancredo e o PMDB lideraram a campanha pelas eleições diretas lá pelos idos de 1984 – a famosa Campanha pelas "Diretas Já". Os militares não aceitaram o pleito pelo voto do povo e a eleição ocorreu de forma indireta, sendo que Tancredo, tendo Sarney de vice, sagrou-se presidente da república, eleito pelos membros do Congresso Brasileiro da época. No entanto, Tancredo não chegou a assumir o Governo. Foi, estranhamente, acometido de uma diverticulite, agonizou por vários dias e, coincidentemente, morreu no dia 21 de abril de 1985, após ser empossado para que se legalizasse a posse do vice.

Com a morte do avô, Aécio tornou-se o único herdeiro político da Família Neves. A morte do avô, naquele momento alavancou sua careira. Dona Risoleta Neves, sua avó, tratou de ajuda-lo, sempre o incorporando à figura do avô. Aécio elegeu-se, então, Deputado Federal por quatro mandatos consecutivos, formou-se em economia e, por essa época, tinha declarado um patrimônio de pouco mais de R$100.000,00. Foi nesse tempo que ele começou a formar seu império de comunicação recebendo autorizações bondosas do Governo federal para funcionar rádios em diversas cidades de Minas Gerais.

Aécio, enfim, seguindo os passos do avô, elegeu-se governador de Minas Gerais. Por esse tempo, seu patrimônio declarado já estava em mais de 800 mil reais. Contudo, já pesava sobre ele suspeitas de envolvimento com as empreiteiras Andrade Gutierres e Camargo Correia. Sua fortuna não parou mais de crescer, tendo-o como participante em várias empresas que enviam recursos para os paraísos fiscais e sob investigação do Ministério Público.

Recentemente Aécio adquiriu, por mais de 12 milhões de reais, o apartamento que foi de seu avô em Copacabana, no Rio de Janeiro, no mesmo prédio onde mora o dono do Unibanco, também investigado por suspeita de envolvimento nas remessas ilegais de dinheiro para o exterior, onde Aécio também é investigado. Outras questões escabrosas colocam  Aécio Neves na mira do Ministério Público, entre elas está a construção do Mineroduto que levará o minério de ferro de minas Gerais até o Porto do Rio de Janeiro e a venda de Nióbio, onde o Unibanco é o intermediário, e o preço recebido pelo estado está muito abaixo do real.

O que o Ministério Público tem questionado e investigado é como que um homem que viveu toda a sua vida de política pode ter acumulado tamanha fortuna, com um patrimônio imobiliário de dar inveja em qualquer Hélio Garcia que era dono de empresa do ramo juntamente com o Deputado federal, à época, José Ulisses.

Aécio Neves, senador da república, para garantir seu poder, assumiu, a presidência do PSDB, atropelando José Serra. Faz tempo, desde a sua fundação, a direção do partido dos tucanos, estava em São Paulo. O herdeiro de Tancredo, como raposa, comanda os pássaros de bico grande à sua maneira, impondo seu estilo maneiro de fazer política e batendo de leve na Presidente Dilma. Qual a sua intenção por trás dessas manobras? A primeira delas, com certeza, é consolidar seu poder perante os tucanos e o Brasil; a segunda, é blindar-se perante a justiça (quanto mais poderoso, mais intocável); a terceira, é para manter-se como o grande líder dos mineiros; e a quarta, é visando a presidência da república, se ele sentir (veja bem...) que existe e mínima possibilidade de vencer a Presidente Dilma. No contrário, ele será, com certeza, candidato a governador dos mineiros.

Não se enganem, contudo, os incautos que pensam que Aécio Neves é um líder por acaso. Por trás dele estão grandes corporações (bancos e empreiteiras). E quando se fala em bancos e empreiteiras, fala-se, também, de muito dinheiro em jogo.

Opinião final: Lamentavelmente, no Brasil, ainda persistem e existem as raposas no poder, transitando pelo Executivo, Legislativo e judiciário. Enquanto essas raposas forem maioria, em especial no Congresso Nacional, o Brasil continuará sendo um país de caudilhos.

Texto de autoria de Pedro Paulo de Oliveira
Direitos autorais



quarta-feira, 22 de maio de 2013

O REDATOR/MONTANHES/ESCRITORES NOVOS: A INOCÊNCIA E O ÓBVIO DA VIDA

O REDATOR/MONTANHES/ESCRITORES NOVOS: A INOCÊNCIA E O ÓBVIO DA VIDA: Era uma daquelas tardes frias de primavera, quando a natureza, refletindo o resto da luz do dia, exala uma fragrância suave e enternecedor...

EX-PREFEITO DE SANTA RITA DE JACUTINGA, VICENTE DE PAULA, É CONDENADO PELA JUSTIÇA.


EX-PREFEITO VICENTÃO

O Ex-Prefeito de Santa Rita de Jacutinga, Vicente de Paula Vieira, conhecido em sua cidade como Vicentão, foi condenado em última instância (não cabe mais recursos) por prática de improbidade administrativa. A sentença se deu por conta de que no ano de 2000, Vicentão contratou a empreiteira Energitel para eletrificar 19 propriedades rurais, pelo valor de R$52.500,00. A obra foi feita e o valor foi pago pela Prefeitura à empresa. No entanto, por ato administrativo, o prefeito pagou mais R$17.770,34. Pelo que consta, esse valor deveria ser pago à empreiteira pela CEMIG.

Em outubro de 2000, mesmo ano do pagamento, O Ex-Prefeito Francisco Raimundo de Oliveira, atualmente Vereador e Presidente da Câmara, mais conhecido na cidade por Chiquinho Benfica, ajuizou Ação Cível Pública, cumulada com pedido de indenização e conseguiu medida liminar que impediu a CEMIG de fazer o repasse, vez que a Prefeitura já o tinha efetuado de forma indevida e sem previsão contratual.


PRESIDENTE DA CÂMARA CHIQUINHO BENFICA

Os réus ( Vicentão e a Energitel) estão proibidos de contratar com os entes públicos por 02 anos e terão que pagar uma multa de R$100.000,00 ao Município de Santa Rita de Jacutinga. Vicentão deverá, ainda, perder seus direitos políticos por no mínimo cinco e no máximo 12 anos.

Segundo ressaltou Chiquinho Benfica, durante a nossa visita à Câmara Municipal de Santa Rita de Jacutinga, o apoio dos vereadores foi decisivo para que ele impetrasse a Ação na Justiça. Contudo, o que mais o incentivou e o fortaleceu nesse tempo, foi a força do povo da cidade e a crença de que a Justiça seria feita. Para Chiquinho Benfica, sua bandeira é a reestruturação do hospital e o desenvolvimento da cidade de

Santa Rita de Jacutinga.













terça-feira, 21 de maio de 2013

CURTAS, BOAS E INTERESSANTES - ESTAMOS VIGILANTES

SÃO VICENTE DE MINAS EM DESTAQUE.


MAIS UMA INDÚSTRIA ESTÁ NEGOCIANDO PARA ABRIR UMA FILIAL EM SÃO VICENTE DE MINAS. TRATA-SE DA BARCELOS E CÂMARA, UMA EMPRESA DE GRANDE PORTE, LIGADA À ÁREA FLORESTAL. SEGUNDO A NOSSA FONTE, ESSA EMPRESA GERARÁ, INICIALMENTE, MAIS DE 50 EMPREGOS DIRETOS, O MESMO NÚMERO DE INDIRETOS E SERVIÇO PARA APROXIMADAMENTE UNS 20 ANOS. ELA DEVERÁ MONTAR UMA UNIDADE PRODUTORA DE CARVÃO - UPC E EMPREGARÁ 90% DE MÃO DE OBRA LOCAL.



MENINO AUTISTA É COTADO PARA O PRÊMIO NOBEL DE FÍSICA

MENINO AUTISTA GÊNIO DA FÍSICA É COTADO PARA UM DIA LEVAR NOBEL. MÉDICOS DIZIAM QUE ELE PROVAVELMENTE NÃO APRENDERIA A LER. HOJE, ESPECIALISTAS AFIRMAM QUE QI DO JOVEM É SUPERIOR AO DE ALBERT EINSTEIN.


Aos dois anos de idade, o jovem americano Jacob Barnett foi diagnosticado com autismo, e o prognóstico era ruim: especialistas diziam a sua mãe que ele provavelmente não conseguiria aprender a ler ou sequer a amarrar seus sapatos.
Mas Jacob acabou indo muito além. Aos 14 anos, o adolescente estuda para obter seu mestrado em física quântica, e seus trabalhos em astrofísica foram vistos por um acadêmico da Universidade de Princeton como potenciais ganhadores de futuros prêmios Nobel.

O caminho trilhado, no entanto, nem sempre foi fácil. Kristine Barnett, mãe de Jacob diz que quando criança, ele quase não falava e ela tinha muitas dúvidas sobre a melhor forma de educá-lo.

“(Após ser diagnosticado), Jacob foi colocado em um programa especial (de aprendizagem). Com quase 4 anos de idade, ele fazia horas de terapia para tentar desenvolver suas habilidades e voltar a falar”, relembra.
“Mas percebi que, fora da terapia, ele fazia coisas extraordinárias. Criava mapas no chão da sala, com cotonetes, de lugares em que havíamos estado. Recitava o alfabeto de trás para frente e falava quatro línguas.”

Jacob diz ter poucas memórias dessa época, mas acha que o que estava representando com tudo isso eram padrões matemáticos. “Para mim, eram pequenos padrões interessantes.”
Certa vez, Kristine levou Jacob para um passeio no campo, e os dois deitaram no capô do carro para observar as estrelas. Foi um momento impactante para ele.

Meses depois, em uma visita a um planetário local, um professor perguntou à plateia coisas relacionadas a tamanhos de planetas e às luas que gravitavam ao redor. Para a surpresa de Kristine, o pequeno Jacob, com 4 anos incompletos, levantou a mão para responder. Foi quando teve certeza de que seu filho tinha uma inteligência fora do comum.

Alguns especialistas dizem, hoje, que o QI do jovem é superior ao de Albert Einstein.
Jacob começou a desenvolver teorias sobre astrofísica aos 9 anos. No livro The Spark (A Faísca, em tradução livre), que narra a história de Jacob, ela conta que buscou aconselhamento de um famoso astrofísico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, que disse a ela que as teorias do filho eram não apenas originais como também poderiam colocá-lo na fila por um prêmio Nobel.

Dois anos depois, quando Jacob estava com 11 anos, ele entrou na universidade, onde faz pesquisas avançadas em física quântica.

Questionada pela rede BBC que conselho daria a pais de crianças autistas – considerando que nem todas serão especialistas em física quântica -, Kristine diz acreditar que “toda criança tem algum dom especial, a despeito de suas diferenças”.
“No caso de Jacob, precisamos encontrar isso e nos sintonizar nisso. (O que sugiro) é cercar as crianças de coisas que elas gostem, seja isso artes ou música, por exemplo.”
MATÉRIA DA BBC DE LONDRES.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

UM POVO ENGANADO PELOS POLÍTICOS E PELA HISTÓRIA



Não sou muito afeito a escrever de forma personalista, na primeira pessoa. Neste texto, contudo, gostaria aclarar algumas lembranças da minha infância e adolescência, motivadas por um texto de acabei de ler. Em 31 de março de 1964 eu estava beirando meus 06 anos de idade. Lembro-me que meus pais não desgrudavam os ouvidos do rádio que transmitia em tempo real as notícias da queda do Presidente João Goulart e da chegada ao poder de uma junta militar comandada pelo Marechal Castelo Branco. Eu não entendia muito bem aquelas coisas. No entanto, vi que havia um silêncio nas ruas, diferente do costumeiro na pacata cidade de Andrelândia. Poucos meses depois, percebi que a maioria das professoras, nas escolas, exorcizavam João Goulart, Leonel Brizola e um negócio, vindo de um país distante, chamado Comunismo. Comunista, para elas, raptava e comia as crianças. Fui alfabetizado acreditando que homens como Jango e Brizola eram bichos horríveis.

Tempos depois, lembro-me de uma passeata pelas ruas da cidade, com homens e mulheres empunhando bandeiras com as inscrições "Tradição, Família e Propriedade". Aí, me disseram que eles defendiam as casas, as terras, os carros e os comércios contra os bichos comunistas. Acreditei. Afinal, criança acredita no seu professor, nos seus pais, nos seus tios e nos seus amigos mais velhos.

Alguns anos mais tarde, eu me lembro de ter visto no centro da cidade homens armados descendo de veículos oficiais e procurando por pessoas perigosas ao país. Sei que prenderam alguém. Depois, o soltaram por força de um major da Aeronáutica que tinha moradia, também, por cá.

Na minha adolescência, contudo, descobri que algo não estava no lugar no meu país. Percebi que as pessoas tinham medo de falar mal dos governos, das forças armadas e das polícias. A polícia impunha o medo tutelada pela ditadura militar. Em Andrelândia, havia, em especial, um delegado que adorava impor o terror. Seu nome era Dr. Lindolfo, alcunhado de Delegado Carequinha. Ele não respeitava nem as crianças, impondo-lhes medo quando passava pelas ruas no seu jeep. Afirmam que ele mandava raspar a cabeça de todos quantos fossem presos, não interessando a razão da prisão. Contam, ainda, que um único homem o enfrentou dentro da cela da cadeia: um tal de Inacinho, que morava na Rua Cônego Miguel, onde hoje se localiza o Consultório da Dra. Renata. O Delegado Carequinha não conseguiu raspar seus longos cabelos.

Aos poucos fui buscando uma resposta para o silêncio e para o medo que as pessoas tinham em expor suas opiniões, reclamar seus direitos, indignar-se com os governos e de reunir-se de forma livre. Descobri, então, que o povo do Brasil estava amordaçado, amedrontado e sem rumo. Era isso que o governo brasileiro estava fazendo com o seu povo. O governo dos militares estava roubando nossa infância, nossa adolescência e nossa juventude.


CONVIDO-OS, AGORA, A CONTINUAR ESSA LEITURA NAS PALAVRAS DE LUIZ ANTÔNIO TIMM GRASSI, Texto extraído do site: www.sul21.com.br:

“A noite que durou 21 anos”

Postado em: 9 abr 2013 às 14:51

A noite de 31 de março para 1º de abril de 1964 foi o começo da escuridão. As sombras da noite de vinte e um anos avançaram mais do que deviam sobre o amanhecer de um país que queria fazer seu futuro.

Acabo de ver “O dia que durou 21 anos”, documentário de Camilo Tavares que expõe as vísceras podres da participação dos Estados Unidos no golpe de 64 e na ditadura militar. Converso com amigos, rememorando aquela fase que vivemos e sobrevivemos. O filme, como outros que tratam de diversos outros aspectos do período ditatorial, deveria se visto por muito mais gente do que o público que lotava o pequeno cinema onde passou. E, principalmente, deveria ser visto pelas gerações mais novas que nasceram durante aqueles anos ou depois. Essa história triste não pode ser repetida e, para isso, não pode ser esquecida. Os trabalhos e esforços da Comissão Nacional e das Comissões Estaduais da Verdade, com suas investigações e com os depoimentos tocantemente terríveis de vítimas das prisões e torturas, encontram, nesses filmes, um excelente complemento para trazer à tona o que aconteceu naqueles vinte e um anos.
Tenho apenas um reparo a fazer, quanto ao título do filme: preferia chamá-lo “A noite que durou 21 anos”, pois vivemos, durante aqueles anos, na escuridão da repressão, da censura e do retrocesso. E a noite de 31 de março para 1º de abril de 1964 foi o começo daquele tempo de escuridão.

Durante todo o dia 31 sucediam-se os boatos e as notícias sobre um possível movimento militar. Em Porto Alegre, no início da noite, muitos militantes do movimento estudantil começaram a dirigir-se para o Restaurante Universitário, sede da FEURGS (Federação dos Estudantes Universitários da URGS – naquela época sem o F). Durante toda a noite, reuniões, notícias e, pela madrugada do dia 1º de abril, a confirmação do golpe. A impotência do “perigoso” movimento estudantil pode ser avaliado pela quixotesca tentativa de buscar, nas primeiras horas da manhã, alguns colegas em casa, para ir à Universidade “organizar a resistência”. E o dia da dessa resistência não amanheceu. Tudo estava muito bem preparado pelos militares e políticos coniventes, com o apoio forte e decidido do governo estadunidense, como se pode ver no filme de Tavares.
No início, muitos pensavam que a ditadura iria durar pouco, mas as opiniões mais pessimistas, do longo prazo, revelaram-se acertadas. Foi o início da longa noite e o fim da nossa juventude.

Hoje, tentamos desvendar, lembrar, denunciar, toda a perversidade do processo. As comissões da verdade trazem à luz documentos, depoimentos; as perseguições e as torturas são descritas e são essas as pontas mais visíveis e terríveis (por mais que negadas e sonegadas) do icebergue. O grande corpo de todo o mal que esse período deixou para nossa história também precisa vir à tona.
A ditadura foi eficaz em acabar com todas as tentativas de formular um projeto nacional. Os episódios traumáticos do suicídio de Vargas e da renúncia de Janio, a euforia dos anos JK, foram o pano de fundo do processo de uma nação que se modernizava, questionava sua história e queria agarrar seu futuro. Após a Legalidade, quando as forças retrógradas pareciam ter sido vencidas, no turbulento governo Jango, a crise pareceu transformar-se em grandes oportunidades. O golpe abortou esse futuro e colocou no seu lugar a continuidade da história colonial e a submissão à ordem da guerra fria e dos interesses econômicos externos.

Acabaram todas as experiências de cultura popular, de organização comunitária no campo ou na cidade, de novas propostas políticas, de novas concepções de educação e de universidade, de uma economia referida aos interesses e às potencialidades nacionais.
Além do esmagamento das organizações de trabalhadores urbanos e rurais, das organizações sindicais e estudantis, a vida política foi truncada. Foram cassadas todas as lideranças de oposição à ditadura (mesmo muitas de perfil conservador, mas formalmente democráticas ou outras moderadamente reformistas). Pior ainda, foi abortado o surgimento, a formação e consolidação de novos líderes, que começavam a emergir nas áreas sindicais e acadêmicas e na política partidária.

Um dos maiores crimes da noite ditatorial deu-se na área da educação. Os novos e revolucionários métodos e concepções que começavam a ser experimentados foram sumariamente extintos e a escola começou o triste caminho de decadência. A concepção de uma universidade criativa, crítica, verdadeiro centro da vida cultural, foi abatida e a instituição passou a ser um pobre simulacro de uma formadora deficiente de profissionais medíocres (com o agravante de intensa repressão às tentativas de reação a esse processo).

Nos anos setenta, no auge da escuridão, a ditadura acende a luz artificial do “milagre brasileiro” e uma minoria beneficiada agrupa-se em torno desse mito, enquanto, no lado escuro, cresce a pobreza e a repressão funcionaliza a morte e a tortura.
Durante essa longa noite, o Brasil povoou outras terras de milhares de exilados. Longos anos roubados do convívio com familiares, amigos, de impedimento de carreiras profissionais (com prejuízo não só pessoal, mas para o país). E sofrimentos, ausências, perdas. Ao mesmo tempo, tivemos o que se pode chamar de “exílio interno”, da enorme multidão que se viu sem vez e sem voz, impotente, com a frustração diária diante de um regime que não admitia a menor tentativa profissional, política ou cultural fora de seus critérios (ou da falta de critérios dos que compactuavam com a ditadura).

Enquanto isso, todos os que nasceram e cresceram durante essa noite autoritária, tiveram sonegados os mais significativos direitos à formação familiar, escolar e social para a cidadania democrática. Basta que imaginemos uma criança que cresce em meio à censura, ao medo e, talvez pior, ao contínuo convencimento de que esse regime de repressão é natural e apropriado. Foram os anos em que a educação para o pensamento crítico foi proibido, porque ele era sinônimo de subversão.

Foi noite e foram trevas. É impossível esquecer. A vida de quem viveu (e sobreviveu) esse período nunca mais foi a mesma. Além dos crimes, das mortes, das torturas, das prisões, das carreiras interrompidas e das sequelas individuais, físicas e psicológicas, que não podem ficar impunes, é preciso que toda a história dessa noite seja desvendada e que se tenha consciência de como ela exerce sua nefasta influência até os dias de hoje.

O período que se convencionou chamar de “redemocratização” poderia ser caracterizado como uma convalescença de uma doença grave, que deixa muitas sequelas.
A anistia “geral e irrestrita” foi arrancada como uma concessão de quem se sentia ainda com muito poder – e usada até hoje para isentar de culpa os responsáveis pelas mortes e torturas.

A transição política foi tutelada, depois a “abertura lenta e gradual”, de forma a impedir um reordenamento partidário democrático, sem as armadilhas e os freios que duraram até a reforma constitucional. Todas as salvaguardas foram adotadas para a sobrevivência do “fantasma” da ditadura. O imprevisto governo Sarney talvez tenha desarticulado um pouco a racionalidade do processo, mas seria certamente mais agravou do que amenizou as sequelas da ditadura.

O que é importante salientar é como esse período de “amanhecer” foi grandemente marcado por sombras da ditadura. Herdamos uma classe política viciada na subserviência, instituições moldadas pelo autoritarismo ausência de políticas públicas e, principalmente um baixíssimo nível de cidadania. Nem o processo constituinte, que mobilizou (e revigorou) alguns setores da sociedade conseguiu sensibilizar a grande maioria da população (propiciando, inclusive, uma rearticulação conservadora no famoso “centrão”), Tudo isso dentro de um quadro inflacionário em um mundo que começava a viver a euforia neoliberal do mercado onipotente. Nenhuma surpresa, portanto, com fiasco da esperada primeira presidência eleita diretamente.

A escuridão da madrugada pós-ditadura custou para dissipar-se. Depois do processo constituinte, um tímido raio de luz foi o impeachment, com o sinal de respeito à legalidade constitucional.

Mas a herança da ditadura continuou marcando a vida política, social e cultural do país, com o aumento da miséria, com o crescimento da violência urbana e a instalação do crime organizado, com o sistema de ensino e a universidade continuando em decadência, com a questão agrária se agravando. Mais ainda, vem à tona a crise ambiental já pressentida a partir da exploração desordenada do território, dos descaminhos do saneamento básico e da degradação das águas.

Mesmo que não se credite ao regime militar a totalidade da responsabilidade por esses problemas, os vinte e um anos de autoritarismo significaram um atraso fundamental no enfrentamento dos mesmos.

As sombras da noite de vinte e um anos avançaram mais do que deviam sobre o amanhecer de um país que queria fazer seu futuro. Foram ainda alimentadas pela hegemonia do neoliberalismo global, traduzido nas privatizações de setores estratégicos, nos anos noventa.

Ainda persistem essas sombras. Quem sabe quantos anos serão necessários, ou quantas gerações, para que elas se dissipem. O efeito das políticas sociais, a implantação de políticas compensatórias, o acesso e o exercício da cidadania plena, a recuperação da criatividade e da consciência crítica, a elevação do nível cultural e intelectual da população e tantos outros elementos de construção da justiça e do bem estar de uma nação, tudo isso não se faz sem exorcizar a lembrança e os efeitos da longa noite.

Luiz Antonio Timm Grassi, Sul21






FESTIVAL DE FÉRIAS EM ANDRELÂNDIA – UMA TRADIÇÃO - PATRIMÔNIO DO POVO


CARTAZ CONJUNTO DO FESTIVAL DE FÉRIAS E EXPOS. AGROPEC. DE ANDRELÂNDIA DE 2011


Para começo de conversa e para que não fiquem dúvidas quanto à intenção deste BLOG JORNALÍSTICO ao tratar temas importantes da região, faremos um breve histórico do que significa o FESTIVAL DE FÉRIAS PARA OS ANDRELANDENSES. Salvo engano da memória deste redator, o Festival começou no início dos anos 80, através do sonho de dois jovens, Paulo Vitor e Jaqueline. Era um Festival cultural e mesclava dança, literatura, teatro, gincanas, festival de músicas, shows de bandas e artistas famosos, ruas de lazer e barracas de comidas típicas. Todas essas atividades aconteciam em diversos setores da cidade (estádio municipal, Avenida Getúlio Vargas, Cine Alvorada e outras praças e ruas da cidade).

Naqueles idos e até por volta do início dos anos 90, os dois jovens comandaram o Festival, trazendo, inclusive e sem a ajuda do poder público, artistas famosos (Sérgio Reis, Jessé, 14 Bis, etc.).

O lucro das gincanas, barracas e portarias dos shows era revertido para entidades, tais como o Asilo São José e as Conferências Vicentinas.
No entanto, ainda na década de 90, Paulo Vitor e Jaqueline seguiram suas existências. Ela se casou e mudou-se para outro estado, enquanto Paulo Vitor precisou se dedicar mais à sua vida profissional em Santa Rita do Sapucaí. O Festival foi entregue, então, para o poder público municipal, como um “patrimônio imaterial do povo”.

Desde o afastamento da dupla de idealizadores e realizadores primordiais do Festival de Férias de Andrelândia, a festa passou a ser efetivada sob a tutela da Prefeitura Municipal. Ganhou novos contornos e, infelizmente, perdeu sua característica cultural. Mas, vá lá, continuou a sendo realizada. Isso era o que importava e o mês de julho continuava a ter uma atividade que destacava Andrelândia no cenário regional. Assim, o Festival passou a ser uma festa de cunho de grandes shows, com uma apresentação de pouco destaque na sexta, uma banda ou artista famoso no sábado e outra, de médio destaque, no domingo.

Em nenhum ano desde a sua concepção, o FESTIVAL DE FÉRIAS deixou de ser realizado, seja pelos seus idealizadores, seja pela Prefeitura Municipal. O Festival de Férias é um patrimônio do povo de Andrelândia. E patrimônio de um povo não é somente aquilo que se vê ou se pode tocar. No patrimônio de um povo inserem-se, também, suas tradições, suas festas, seus anseios. Patrimônio tem dono e do FESTIVAL DE FÉRIAS DE ANDRELÂNDIA o dono não é a Prefeitura. É o povo!

Existem rumores de que o Festival de Férias não será realizado e se o for, será de forma bastante inferior ou distante do que já se fez até o ano de 2012. Veja bem que não se está acusando, ainda, ninguém de omissão o de negligência quanto à responsabilidade de realizar o Festival de Férias. Aqui, foi usado o termo “rumores”. Assim, seria de bom alvitre que se esclarecesse à população, detentora do direito de saber o que se está fazendo com o dinheiro dos impostos que ela paga o que será feito no período destinado à realização do FESTIVAL DE FÉRIAS DE ANDRELÂNDIA.

sábado, 18 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

MORREU TARDE - VÁ PROS QUINTO...


Em 1976, o Brasil vivia seu 12º ano de ditadura militar. A Argentina iniciava a sua em um Golpe parecido que depôs María Estela Martínez de Perón que havia pedido apoio para Jorge Rafael Videla, comandante-em-chefe do Exército, nomeado por ela. O safado a traiu e liderou o golpe militar que enfiou a Argentina no seu período mais negro e cruel. Jorge Rafael Videla tornou-se então, o presidente da junta militar que passou a governar a Argentina e, segundo as organizações de direitos humanos, iniciou uma das mais cruéis ditaduras da América Latina, totalizando algo em torno de 30.000 desaparecidos.

REPORTAGEM DA EFE:

Símbolo da última ditadura militar argentina, Jorge Rafael Videla morreu sem dar um só sinal de arrependimento e até encorajando um novo golpe de Estado para derrubar a democracia mesmo após ter sido condenado à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade.

D acordo com o boletim médico oficial, Videla, de 87 anos, faleceu de causas naturais às 8h25 de hoje, em sua cela na cidade de Marcos Paz, localizada na região metropolitana de Buenos Aires, onde estava preso desde junho de 2012.

"Não está morto nem vivo, está desaparecido", respondeu em plena ditadura o então presidente a um jornalista que o questionou sobre as vítimas do terrorismo de Estado.
Sob seu mandato, de 1976 a 1981, foi assassinada uma freira francesa que cuidara de um de seus filhos, deficiente físico, lembrou hoje a jornalista Miriam Lewin, que esteve sequestrada na Escola de Mecânica da Marinha (Esma), o maior centro de detenção clandestino da Argentina.

Essas lembranças definem a personalidade de um ditador que ouviu sem pestanejar as sucessivas condenações impostas pelos tribunais por conta dos chamados "anos de chumbo": sequestros, torturas, assassinatos e roubos de bebês.
Durante seus cinco anos de gestão, organizou a Copa do Mundo de 1978, com que tentou limpar a imagem internacional da Junta Militar enquanto se multiplicavam as denúncias de violações dos direitos humanos.

Também esteve a ponto de declarar guerra ao Chile por um conflito limítrofe que foi superado graças à mediação do papa João Paulo II.

Com José Alfredo Martínez de Hoz como ministro da Economia, Videla promoveu uma política baseada na abertura do mercado, na liberalização da legislação trabalhista e em uma abertura que destruiu a indústria nacional.

Com a economia em recessão, inflação em alta e a moeda desvalorizada, Videla foi sucedido por Roberto Viola em 29 de março de 1981.

Sentado pela primeira vez no banco dos réus durante o histórico "Julgamento das Juntas Militares", liderado pelo promotor Julio César Strassera, foi condenado pela primeira vez à prisão perpétua em 1985.

Anistiado em 1990 pelo Governo de Carlos Menem, anos depois o juiz espanhol Baltasar Garzón o incluiu em uma relação de militares e civis argentinos com ordem de captura internacional por crimes cometidos durante a ditadura.
Em 1998, voltou a ser julgado por crimes de lesa-humanidade e foi condenado à prisão perpétua em 2010.

Como acusado, já octogenário, Videla defendeu o golpe militar até o último momento e também o papel do Exército no que considerava uma guerra contra a insurreição.
Videla lançou sua última provocação em março, quando chamou os militares ao "combate" para derrubar o Governo de Cristina Kirchner.

Há poucos anos, Videla lembrou em entrevista como foi a véspera do golpe de Estado de 24 de março de 1976, quando a então presidente María Estela Martínez de Perón pediu apoio dos militares.

Segundo Videla, em reunião com a presidente, os comandantes das Forças Armadas se convenceram da "falta de poder" da governante e decidiram agir em um clima de instabilidade política e econômica.

Nomeado por ela comandante-em-chefe do Exército, liderou, junto a Emilio Massera e Orlando Agosti, o golpe de Estado que iniciou o período mais obscuro da história recente argentina e que, segundo organizações de Direitos Humanos, deixou mais de 30 mil desaparecidos.

O primeiro dos quatro presidentes do regime militar compareceu pela última vez aos tribunais no último dia 14 e se negou a dar declarações em um julgamento relacionado ao Plano Condor.

Como em algumas ocasiões anteriores, o ditador se declarou "preso político" e disse ter sofrido uma "crise de memória".
Com seu silêncio perante a Justiça, Videla levou para o túmulo muitas informações que teriam auxiliado a identificação de desaparecidos. EFE


OPINIÃO:

PIOR QUE NO BRASIL TAMBÉM TEM GENTE COM PERSONALIDADE PARECIDA COM A DO GENERAL ARGENTINO MORTO, ENTRE ELES TEM SE DESTACADO O CORONEL USTRA E O TELHADA. AMBOS SONHAM COM A VOLTA DA DITADURA MILITAR. A ÚNICA DIFERENÇA É QUE O USTRA, FREQUENTEMENTE ACUSADO DE LIDERAR TORTURAS E MORTES NOS ANOS DE CHUMBO DO BRASIL, ENQUANTO LIDEROU O DOI-CODI EM SÃO PAULO, NÃO FOI JULGADO E NEM CONDENADO.


CABRAL E OLIVEIRA VISITA CÂMARA MUNICIPAL DE OLARIA



O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OLARIA, VEREADOR CARLOS OTÁVIO, RECEBEU O DIRETOR DA CABRAL E OLIVEIRA, SENHOR PEDRO PAULO DE OLIVEIRA, NO DIA 16 DE MAIO, NA SEDE DO PODER LEGISLATIVO. DELIBERARAM SOBRE DIVERSOS ASSUNTOS, ONDE O PRESIDENTE MOSTROU A CASA AO DIRETOR. DISSE ELE, NA OCASIÃO, QUE PRETENDE IMPLEMENTAR REFORMAS E AMPLIAÇÕES NO IMÓVEL PARA QUE OS EDIS E O POVO POSSAM TER MAIS CONFORTO.

OUTRO ASSUNTO DELIBERADO FOI SOBRE O CURSO DA CABRAL E OLIVEIRA - LIMITES E OBRIGAÇÕES DO PODER LEGISLATIVO - IMAGEM PESSOAL - MOTIVAÇÃO E VIDA, E ESTÁ SENDO FEITO ENTENDIMENTOS PARA ELE SEJA MINISTRADO AOS VEREADORES, FUNCIONÁRIOS DO LEGISLATIVO E FUNCIONÁRIOS CONVIDADOS DO EXECUTIVO. O CURSO É UM SUCESSO, TENDO SIDO JÁ MINISTRADO EM JUIZ DE FORA, BELO HORIZONTE E, RECENTEMENTE, EM CAREAÇU.

Além do Presidente da Casa, Carlos Otávio, os demais Vereadores que compõem a Câmara Municipal de Olaria são: Dudu,Rinaldo do Vande, Tata, Ivânia, Delinha, Zé Roberto, Walmir e João do Mercado.

A Chefe de Expediente, Sta. Denise, durante a reunião, mostrou, além de simpatia, extremo conhecimento e competência na área legislativa, o que dá tranquilidade não só ao Presidente de Casa, mas a todos os Vereadores.

Destaque para as funcionárias Fatinha e para a Senhora que cuida da copa e da cozinha da Câmara.


Da cidade, destaque para a Banda de Música, exemplo de arte e trabalho social:
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NAYRA E O CHAVELHO DE ESPINHOS NA FAIXA DE GAZA

" Esses pequeninos, cheios de sonhos, sonhos que embalam o mundo, distantes das       ambições e da crueldade dos homens e mulheres que...