É assim
a chorar a própria dor
O cão late...
a mulher chora
a lágrima escondida,
a alma perdida,
sem embate...
A boca implora (grito mudo - mundo surdo)
miserável absurdo
não há pelo que lutar
não basta a flor
atrás do portão inerte
não há amor
no templo fechado.
O templo não faz a vida voltar
não basta o amor
para tanta dor (guardada no peito)
do que foi desfeito.
O cão late,
olha para a mulher...
ele sente
pressente
a solidão
de quem chora o filho
de quem chora
sua própria dor.
Texto de Pedro Paulo Oliveira.
Imagem: flick
a mulher chora
a lágrima escondida,
a alma perdida,
sem embate...
A boca implora (grito mudo - mundo surdo)
miserável absurdo
não há pelo que lutar
não basta a flor
atrás do portão inerte
não há amor
no templo fechado.
O templo não faz a vida voltar
não basta o amor
para tanta dor (guardada no peito)
do que foi desfeito.
O cão late,
olha para a mulher...
ele sente
pressente
a solidão
de quem chora o filho
de quem chora
sua própria dor.
Texto de Pedro Paulo Oliveira.
Imagem: flick