sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CUIDADO! A LIBERDADE DE EXPRESSÃO PODE NÃO VALER PARA VOCÊ.

Julian Assange, fundador do Wikileaks, teve a sua extradição para a Suécia confirmada por um juiz britânico no dia 24 de fevereiro, mesmo após os intensos recursos impetrados pelos seus advogados. Assange é acusado pela justiça Sueca de haver estuprado duas mulheres naquele país, obrigando-as a manter relações sexuais com ele sem o uso de preservativos. Segundo os defensores legais de Assange essa acusação não procede e foi motivada, na verdade, pelo vazamento de informações secretas do governo norte-americano relativas às guerras do Afeganistão e Iraque feitas através do site Wikileaks no ano de 2010. Tanto Assange quanto seus advogados entendem que ele não terá um julgamento isento na Suécia e ainda poderá ser extraditado para os Estados Unidos onde certamente será preso por terrorismo. Os advogados de Assange acreditam até que ele possa ser condenado à morte pelos norte-americanos. Um dos advogados de defesa, Mark Stephen, falou aos repórteres na saída do tribunal, dizendo "estar otimista sobre as possibilidades de apelação", recordando que Assange, até aquele momento, ainda não havia sido acusado formalmente de nada.

O que se discute nesse caso específico de Assange e das informações vazadas pelo site que ele criou - o Wikileaks -, é a legitimidade de se expor documentos tidos como extremamente secretos ou de segurança nacional por uma nação. O mundo globalizado, ou melhor, o mundo ligado através das redes sociais espalhadas na internet, tem uma ânsia alucinada por informações. É a proliferação e a categorização da fofoca virtual através do mundo, onde um assunto polêmico em poucos minutos se espalha por todos os computadores domésticos do planeta. Assim, nessa busca angustiante por informação, não há como impedir que informações, dantes tidas como secretas, sejam vazadas. O que essas nações – potências bélicas e econômicas – precisam entender é que eles não controlam mais plenamente todo o sistema mundial. O controle fragmentou, está solto nas mãos dos internautas e novos sites como o wikileaks surgirão para assombrar os governantes dessas nações.

Os internautas, em rápidos “clicks”, se interagem e uma notícia ou denúncia se espalha como uma tempestade entre eles. O mundo globalizado – termo que nasceu no momento em que as economias dos países se interligaram e ficaram dependentes umas das outras – deixou de existir plenamente, pois as economias nem tão dependentes estão mais uma das outras e a prova está na crise mundial provocada pelos Estados Unidos em 2009 e que foi suportada muito bem pelos países emergentes, em especial o Brasil. Agora, está nascendo o MUNDO SOCIALIZADO, onde a informação corre em tempo real, a comunicação é feita através dos telefones móveis e de todos os meios que a internet pode disponibilizar e a pessoas – jovens e adultos que nunca se viram em carne e osso – num piscar de olhos se encontram e desequilibram toda uma estrutura tida como inabalável.

Resta-nos a consciência de que devemos repensar o nosso próprio momento, observar o que se passa ao nosso redor, dentro das nossas casas e nos computadores usados pelos nossos familiares. A nova geração que está mudando o mundo, a começar pelos países islâmicos, está mostrando que veio para ficar, veio para derrubar costumes enraizados e retrógrados e para dizer que não aceita mais mentiras. Por isso, de nada adiantará a Suécia e os Estados Unidos prenderem e condenarem Julian Assange. Outros meios de denúncias pelas redes sociais da internet surgirão e se espalharão como um furacão pelo planeta.

Certamente, as grandes potências, acostumadas ao controle das situações pelo mundo, não aceitarão facilmente essa nova ordem social, a do MUNDO SOCIALIZADO, e farão de tudo para cercear a liberdade de expressão de cada um na internet e impor as suas verdades. Essas nações investirão milhões de dólares para tentar um controle da situação no seio das redes sociais. Contudo, eles acordaram tarde demais!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

Uma belíssima obra literária, escrita sob a forma jornalística, por Gabriel Garcia Marques, onde um personagem (Santiago Nassar) tem a sua morte anunciada pelos irmãos gêmeos Pablo e Pedro Vicário como forma de vingança pela desonra da irmã de ambos. A Irmã deles, de nome Ângela, foi devolvida na noite do casamento pelo marido por não ser mais virgem. Ela, sob pressão, aponta Santiago como o autor do seu desvirginamento.

Tudo aconteceu numa noite e cinco horas após os irmãos gêmeos terem conhecimento das informações dadas por Ângela. Logo que souberam, eles anunciaram a morte de Santiago. Nas cinco horas seguintes, mesmo todo mundo sabendo das intenções dos irmãos gêmeos, nada foi feito para impedir que eles, ao final matassem Santiago a facadas.

...viram Santiago Nassar entrar, empapado de sangue, levando nas mãos o cacho de suas entranhas. Poncho Lanao me disse: ‘Nunca pôde esquecer o horrível cheiro de merda’. Mas Argênida Lanao, a filha mais velha, contou que Santiago Nassar caminhava com a altivez de sempre, medindo bem os passos, e seu rosto de sarraceno com os cabelos crespos desalinhados estava mais belo do que nunca. Ao passar diante da mesa sorriu-lhes e caminhou pelos quartos até a saída dos fundos. ‘Ficamos paralisados de susto’, disse-me Argênida Lanao. Minha tia Wenefrida Márquez estava escamando um sável no pátio de sua casa, do outro lado do rio, e o viu descer as escadas do molhe antigo, procurando, com passo firme, o caminho de sua casa.

‘Santiago, filho’, gritou-lhe, ‘que houve com você?’.
Santiago Nassar reconheceu-a. ‘
Me mataram, querida Wene’, disse.

Faço alusão a essa belíssima obra de Gabriel Garcia Marques, publicada em 1981, onde o texto foi desenvolvido de forma jornalística e os fatos são contados por um narrador onisciente como forma de mostrar que as tragédias na maioria das vezes são anunciadas. Tragédias anunciadas podem ser evitadas. No caso de Santiago não pode, tendo em vista a covardia de Ângela e do próprio povo da localidade.

A morte alheia, daqueles seres distantes, do outro do lado de lá e que conhecemos somente de vista ou nem conhecemos e que ficamos sabendo que existiam apenas a partir do momento em que morreram, já nem nos choca tanto mais. Amedronta-nos – aí sim – a nossa morte e dos nossos entes amados. Na eminência de perder ou na própria perda de um pai, uma mãe, um irmão, um filho ou um neto nos sentimos desamparados e gritamos aos céus.

No dia nove de fevereiro deste ano, na pequena cidade de Carvalho, no Sul de Minas Gerais, o professor de educação física da cidade de Liberdade, localizada na mesma região, Lucas Vilela Pedrosa, de 25 anos de idade, aproveitando a tarde ensolarada, seguiu para a região do Franceses, uma comunidade rural do município. Sua intenção era passar a tarde numa das cachoeiras que lá existem e, por isso, levou a esposa e a filha de apenas seis anos de idade, Ana Clara da Silva Vilela para fazer-lhes companhia. Tudo parecia bem, a felicidade era visível para todos. A água cálida refrescava-os e todos os problemas estavam esquecidos naqueles instantes. Mas um brado cortou o ar, misturando-se ao som das águas. Ana Clara deslizou nas pedras e a água a carregou para longe. Lucas sentiu a dor lancinante de ver a filha sendo carregada pela implacabilidade da natureza. Seus olhos se dilataram e foi tomado por um impulso incontrolável. Não hesitou. Jogou-se nas águas para resgatar sua filha. Entretanto, a correnteza foi mais forte que ele, tragando-o. A mãe, desesperada, desceu pelas pedras e, minutos depois, deparou-se com a cena trágica: Ana Clara, sem vida, no meio da espuma formada pela correnteza e pelos seixos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e vasculhou toda a extensão da cachoeira e, quando a noite já se prenunciava, o corpo sem vida de Lucas foi encontrado no meio das pedras e bancos de areia. A tragédia se completava, anunciada e cruel.

A NOVA ORDEM MUNDIAL SE ESTABELECE E DESTROÇA A LÍBIA DE MUAMAR KADAFI

Tal como eu já havia previsto em artigos anteriores, o movimento que se iniciou na Tunísia e entrou como um furacão no Egito derrubando o poderoso Osni Mubarak, agora chegou na Líbia como um tufão, iniciando-se, estrategicamente, no leste daquele país, onde Muamar Kadafi é mais fraco e os opositores são melhor organizados. Repetindo o que aconteceu no Egito, os meios de comunicação ficaram sob rígido controle do governo, além da internet e das linhas de celulares que foram cortadas. Para completar Muamar Kadafi colocou as forças armadas em ação para reprimir as manifestações do povo que, unido, avançava sobre todo o leste da Líbia tomando cidades estratégicas como Zuara, Zawiya, e Sabratha. Muamar Kadafi contratou mercenários que se uniram aos militares fiéis a ele e reprimiram o povo, matando em torno de 1000 pessoas, segundo informaram as organizações de defesa dos direitos humanos.

No momento, praticamente todo o leste da Líbia está sob o controle dos rebeldes. O movimento contra Muamar Kadafi avança e se aproxima de Trípoli onde o ele se encontra praticamente sitiado, esbravejando que só deixará o poder morto e de arma em punho. Seu filho, da mesma forma, grita que a oposição jamais chegará ao poder no seu país.

O controle rígido dos meios de comunicação, da internet e das operadoras de celulares pelo governo de Muamar Kadafi de nada adiantou. Os manifestantes, uníssonos, quebraram esse bloqueio e, a exemplo do Egito, se comunicam, enviam imagens para o mundo todo e avançam contra Trípoli.

É a revolução da comunicação em ação, sem grandes líderes, sem heróis destacados e tendo como meio as redes sociais e os telefones móveis. Claro – repito - tudo isso sob os olhares atentos das grandes potências mundiais que incentivam a derrocada desses ditadores, principalmente num país como a Líbia, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, maior exportador desse óleo para a Europa e uma pedra no sapato dos interesses estratégicos do Estados Unidos para aquela região da África.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TRAGÉDIAS ESQUECIDAS

Assisti ao júri onde foram julgados os suspeitos pela morte do taxista Oswaldo, na cidade de Andrelândia. Fiquei satisfeito com o seu resultado e acredito que a justiça foi feita. Considerado um dos crimes mais bárbaros que já ocorreu na cidade, pelo requinte de crueldade e covardia com que foi praticado, aconteceu na zona rural do município, na altura do povoado conhecido por Parada do Zé Biéca, no início da madrugada. O taxista, que certamente foi contratado naquela noite para fazer uma corrida para os homicidas, segundo os autos, descobriu que os passageiros estavam praticando crimes e se negou a continuar o serviço. Por conta dessa negativa foi imobilizado e morto com quase trinta facadas numa longa agonia conforme o testemunho de visinhos ao local ele era assassinado. Seu corpo foi jogado numa valeta ao lado do ponto de ônibus que apóia as pessoas que chegam ou vão para o povoado da Cachoeira das Marias; e seu carro foi levado pelos assassinos e queimado noutra localidade, distante do local do crime.

Foi uma longa investigação feita pela Polícia Civil e que culminou na prisão de seis suspeitos, sendo dois menores. Durante as investigações foram levantadas toda espécie de especulação e nomes de inocentes foram aventados como suspeitos.

Enfim, veio o júri. Os suspeitos contrataram juristas de renome para defendê-los. O Ministério Público, contudo, deu uma aula de direito criminal e delineou a acusação em torno dos depoimentos de dois dos acusados na fase preliminar da investigação quando ambos foram presos. A defesa primou por querer desmontar a tese da promotoria dizendo que os depoimentos dos acusados foram conseguidos à custa de tortura e medo. Mas, os jurados penderam para a acusação e aceitaram a tese do promotor. A família do morto e o povo que assistia ao júri saíram do Fórum aliviados, apesar de que dois dos condenados ainda continuam em liberdade por conta de habeas corpus conseguidos no Tribunal de Justiça, e os dois menores cumpriram penas conforme prescreve a legislação para eles.

Outro crime, no entanto, continua sem explicação: a morte sádica de uma jovem há pouco tempo em Andrelândia. Essa jovem foi vista na noite, num bar e, no dia seguinte, foi encontrada morta no meio de entulhos no centro da cidade. Segundo consta, seu corpo estava seminu e apresentava sinais de que fora violentada antes de ser assassinada. Vários meses já se passaram desde a sua morte e até o momento não se houve uma explicação sobre o que se está sendo feito. Na época do crime, muita especulação foi feita e comentou-se que um caminhoneiro de outra localidade era o principal suspeito. Ele foi ouvido posteriormente e liberado. Acredita-se que ele tenha apresentado um álibi convincente. Não há, aqui, uma acusação à Polícia Civil no tocante ao que ela está fazendo ou deixando de fazer no que se refere a essa morte. O que a população se pergunta – e é direito do povo saber – é o que está sendo feito pra se elucidar esse crime.

Diante do silêncio das autoridades fica uma sensação de injustiça e impunidade no ar, e o medo de que um psicopata esteja andando tranquilamente em nosso meio.

FÓSSIL DE MEGA-PREDADOR É ENCONTRADO NO RIO GRANDE DO SUL

Pesquisadores brasileiros encontraram o fóssil de um predador pré-histórico em excelente estado de conservação no município gaúcho de Dona Francisca, a 260 quilômetros de Porto Alegre. O réptil, classificado como um Prestosuchus chiniquensis, viveu há 240 milhões de anos, antes do aparecimento dos dinossauros. Segundo os cientistas, é o fóssil mais bem conservado do maior predador do Triássico médio.

O paleontólogo da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) Sérgio Cabreira e o biólogo Lúcio Roberto da Silva vasculhavam uma ravina onde já haviam encontrado duas vértebras fósseis: avistaram então a omoplata do Prestosuchus recém-exposta pela água das chuvas. Depois de remover a terra, descobriram que a peça incluía crânio, patas e parte do tórax.
O Prestosuchus pertencia ao grupo dos arcossauros basais - predadores que antecederam os dinossauros, pterossauros e crocodilos na árvore da evolução. Do ponto de vista morfológico, o fóssil gaúcho é mais parecido com um jacaré: caminhava sobre quatro patas, possuía uma longa cauda e um focinho alongado. O corpo não tocava o solo. Os pesquisadores estimam que ele pesava cerca de 1 tonelada e media 7 metros de comprimento e 1,5 metro de altura. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

Ora, se existiram dinossauros no Brasil, essa descoberta fortalece a teoria de que a sua extinção do nosso planeta se deveu a uma prolongada era do gelo. Não cabe mais a especulação de que os dinossauros desapareceram por conta de uma chuva de meteoros que caiu sobre a terra.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A TRAGÉDIA NOS UNE EM SOLIDARIEDADE

Neste instante, infelizmente, estão sendo sepultdos dois trabalhadores da Prefeitura Municipal de Andrelândia mortos soterrados na tarde de ontem no Loteamento Bem Viver da COHAB. Eles estavam trabalhando na contenção de um aterro, onde a retroescavadeira havia feito um buraco e Sebastião Teixeira e Luizete Mariano estavam no seu interior. Inesperadamente grande parte da terra acima do buraco desceu sobre os dois trabalhadores soterrando-os e não lhes dando nenhuma chance de escaparem ou serem socorridos com vida pelos demais trabalhadores que estavam no local.

O Loteamento Bem Viver, da COHAB, para quem não sabe, foi inaugurado ha pouco mais de um mês e se localiza logo depois da Vila Zamoura com vista para a Serra de Santo Antônio, onde estão as pinturas rupestres e o Parque Arqueológico. As suas obras, apesar de já haverem sido inauguradas, foram castigadas pelas chuvas excessivas de dezembro e janeiro passados, e estavam senndo feitas as obras de contensão do local.

Numa cidade pequena como Andrelândia tragédias como essa ganham proporções grandiosas. Claro que não deveria acontecer e, certamente, os administradores do loteamento não esperavam que sucedesse um drama tão lancinante, principalmente para as famílias que perderam entes amados. Ambos eram homens trabalhadores, simples e, creio, honestos. O sepultamento deles foi acompanhado por uma multidão. Já dizia Nelson Rodrigues que o brasileiro é solidário no câncer. Bem, até pode ser, pois ao dizer isso ele quis dizer que somos solidários na morte. Acho, porém, que essa solidariedade a que ele se refere é inerente ao ser humano e tem mais a ver com o espanto que todos sentimos diante da infalibilidade da morte, não nos restando nada mais após ela.

Procurar culpados, numa caça às bruxas, é inútil. O que precisa ser feito é o amparo a essas famílias e um trabalho para que outras tragédias como essa não se repitam, verificando suas causas.

A CORRUPÇÃO NAS ESFERAS DE GOVERNOS DO BRASIL ATRAVÉS DAS LICITAÇÕES.

UM OLHAR PRÁTICO SOBRE A APLICAÇÃO DA LEI 8.666/93.


COMISSÕES PERMANENTES DE LICITAÇÃO PUBLICIDADE DOS ATOS PÚBLICOS:

É necessário ressaltar que a composição das Comissões de Licitação não é matéria que se enquadra no conceito de "normas gerais" a que alude o art. 22, XXVII da Carta Magna, razão pela qual os Municípios, os Estados e a União, através de normas específicas, poderão dispor diversamente do estatuído na Lei Federal n. 8.666/93. e
À falta de regulamentação específica de um dos entes da federação, a Lei Federal nº. 8666/93 regerá, em sua integralidade, os procedimentos licitatórios. Contudo, se houver uma legislação complementar regulando a matéria, as disposições insculpidas na Lei n. 8666/93 somente serão obrigatórias no que concerne às "normas gerais" (prescrições uniformizadoras; comandos-diretrizes de âmbito nacional) sobre licitações.
"Lei Federal nº. 8.666/93, art. 51. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão julgadas por comissão permanente, ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, SENDO PELO MENOS 2 (DOIS) SERVIDORES QUALIFICADOS PERTENCENTES AOS QUADROS PERMANENTES dos órgãos da Administração responsável pela licitação."
É preciso observar que o administrador público, diante da necessidade de contratar ou comprar e até chegar na fase de elaboração do edital, supostamente o pedido já passou por diversos setores, como manda a própria lei de licitação, sendo chamada esta etapa de interna. O processo interno inicia-se com o pedido do órgão interessado na aquisição, com descrição do objeto de forma clara e precisa, sendo uma das etapas mais importantes o fornecimento da dotação orçamentária para fazer frente à despesa e informação do setor financeiro que existem recursos para a cobertura de tais despesas, para somente depois elaborar o Edital de licitação. Não se deve e não pode incluir na licitação objeto que de antemão não vão contratar porque não há recurso. Destaco o magistério de Airton da Rocha Nóbrega (professor da Universidade Católica de Brasília) sobre o assunto: "Os atos da licitação serão reunidos em processo administrativo previamente instaurado nos moldes previstos no art. 38 da Lei de Licitações e Contratos (LLC). Estabelece esse dispositivo que "o procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa,...”. Diz o art. 14 da Lei 8666/93: "Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa" (art. 14).

Ora, nessa esteira estariam todas as operações de compras, contratos e serviços concedidos e permitidos protegidos da malversação dos administradores públicos e seus subordinados diretos? Lamentavelmente não. Normalmente os chefes do Executivo, em qualquer das esferas de governo, ao tomar posse, nomeiam seus membros das comissões permanentes de licitação e, na falta de uma legislação complementar à Lei Federal 8.666/93 sobre a formação da comissão e a composição dos seus membros, são nomeadas pessoas próximas ao executivo, muitas das vezes parentes e correligionários sem qualificação, que atenderão apenas interesses políticos partidários e acordos feitos com empresas ainda nas campanhas eleitorais.

É necessário categorizar que é direito de qualquer cidadão o acesso aos atos administrativos dos gestores dos recursos públicos. Assim, José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitucional Positivo, Malheiros, 2000, pág. 653) diz que: "A publicidade sempre foi tida como um princípio administrativo, porque se entende que o Poder Público, por ser público, deve agir com a maior transparência possível, a fim de que os administrados tenham, a toda hora, conhecimento do que os administradores estão fazendo." Vai mais longe, citando o inesquecível Hely Lopes Meirelles, ao dele colher: "Enfim, a "publicidade, como princípio da administração pública [diz Hely Lopes Meirelles], abrange toda a atuação estatal, não só sob o aspecto da divulgação oficial de seus atos, como também de propiciação de conhecimento da conduta interna de seus agentes..." (ob. Cit. pág. 654). Contudo, lamentavelmente, o cidadão comum, o eleitor sem estudo e sem conhecimento das causas e efeitos de uma má gestão pública, encravado em grotões de pobreza do Brasil, não consegue se aproximar como deveria do poder e aceita passivamente a corrupção, amedrontado, ainda, por resquícios de anos de poder absoluto e governos déspotas. Uadi Lamêgo Bulos (Constituição Federal Anotada, Saraiva, 2000, pág. 563) ressalta que a atenção ao princípio da publicidade tem como escopo "manter a total transparência na prática dos atos da Administração Pública", associando-o assim à garantia de acesso do cidadão aos registros públicos. O maior problema, contudo, reside em que aqueles cidadãos esclarecidos ou estão comprometidos com a corrupção ou não querem se envolver, permanecendo em silêncio diante dos descalabros de uma má gestão dos recursos públicos.
Mas, o que deve ser salientado é o direito do cidadão ao acesso às contas públicas e ou quaisquer atos dos agentes públicos está muito bem explicitado na Constituição Federal, no seu art. 37 e ainda, como subsídio, pode-se destacar Orlando Bittar, citado por Suzana de Toledo Barros (O Princípio da Proporcionalidade..., Brasília Jurídica, 2000, pág. 65) ao discorrer sobre o controle de constitucionalidade de leis nos Estados Únicos, elenca diversos princípios que os Juízes da Suprema Corte fixaram para a aferição da constitucionalidade de determinada lei ("rules"), dentre os quais se destaca a "rule of certainity", sobre o qual comenta o citado autor: "segundo a qual as leis da política social devem deixar bem claro e certo tudo o que prescrevem ou consentem, sob as sanções certas que indicarem".
Verifica-se, pois, que as leis, mormente aquelas que contém comandos dirigidos diretamente aos cidadãos, devem ser claras, isentas de dubiedades, e, enfim, cumprirem o papel fundamental de comunicação entre o Estado e o cidadão, por meio da publicação.
O mesmo ocorre no âmbito puramente administrativo, onde se insere os agentes públicos eleitos, nomeados ou concursados. A jurisprudência, tanto do STJ, como do STF (assim também dos tribunais inferiores) estão abarrotados de causas em que se discute a interpretação de atos administrativos como licitações e concursos públicos.
No entanto, mesmo estando os tribunais abarrotados de ações contra os maus gestores dos recursos públicos, principalmente no que concerne ao cumprimento dos requisitos elencados na Lei 8.666/93, os advogados que defendem os corruptos se servem das brechas da lei, entrando com recursos, incluindo testemunhas, abarrotando os processos de provas espúrias e, destarte, levando qualquer decisão para uma alongada disputa judicial que só terá desfecho quando se esgotarem todas as condições de se inocentar o réu citado na ação. Mesmo assim, a sentença só sairá após longos anos, passando o processo por diversas cortes de justiça.

Pedro Paulo de Oliveira, 22 de fevereiro de 2011.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pensar que a saida de Ronaldo Nazário do Coríntians - oTimão - foi causada apenas pela necessidade que ele sentiu de se aposentar não passa de um engodo que ele e a sua assessoria criaram para uma despedida triunfal. Nos bastidores dessa decisão o que aconteceu foi extremamante grave, pois envolveu não só ele, mas o seu companheiro de equipe, Roberto Carlos, e toda a diretoria do Corintians. ambos foram agredidos por um diretor destemperado depois da desclassificação do time da Copa Libertadores da América e, pior, sob os olhares condescendentes de outros diretores.

A torcida, por sua vez, caiu de pau sobre Ronaldo e roberto Carlos incentivada pelas redes sociais, talvez a mando de algumas pessoas ligadas ao time e interessadas em desviar a atenção das verdadeiras razões que o levaram à desclassificação, ou seja, a incompetência da diretoria. O Timão,assim, perdeu a sua chance de entrar para a história apoiando duas craques imortais do futebol mundial.

Foi pura burrice daqueles que atacaram Ronaldo e Roberto Carlos. Ambos são lendas do futebol. A história de ambos se confunde com as últimas copas e cada um carrega na sua bagagem contratos milhonários que podem render ao time onde jogam - jogando bem ou não - milhões de dólares em patrocínios.

Agora, o Timão, desestabilisado, tenta se reeguer no capeonato paulista. Não será fácil, pois está estigmatizado pelos últimos acontecimentos envolvendo Ronaldo e Roberto Carlos. Quanto a ambos, sairam por cima e, estão escritos na história do futebol como imortais. Que o Timão, pela sua história, consiga se levantar e mostrar para São Paulo e para o Brasil que está acima da incompetência dos seus diretores.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"NÓS", UM LIVRO ATUAL DIANTE DO QUE ESTÁ OCORRENDO NO ORIENTE MÉDIO

Recomendo a leitura do romance “NÓS” escrito pelo russo YEVGENY ZAMYATIN e publicado no Brasil pela Editora ALFA—OMEGA, para que se possa entender melhor a situação pela qual o mundo está passando - em especial os movimentos de protestos de massa no Oriente Médio -. Essa obra foi publicada entre 1920 e 1921 e expõe de forma muito crítica o que pensa um homem acerca do mundo que à sua volta: uma sociedade que se mostra quase perfeita, mas oprime seus habitantes através do seu governante que é designado por “Benfeitor”. A narrativa se estende numa discussão interessante quando surge um grupo de oposição que luta contra o Benfeitor. Nascem, então, os "protestos" sobre as imperfeições do "Benfeitor", que na verdade passa a ser, na visão do povo, um opressor.

Considero interessante a leitura desse livro pelo ponto de vista crítico do autor a uma sociedade que mascara as reais intenções de seus governantes. A sua mensagem é, também, bastante atual, bem como as discussões. Os personagens são designados por números, vivem numa sociedade aparentemente perfeita, em casas de vidros e têm a sua liberdade cerceada pela opressão do benfeitor. É a partir dessa consciência crítica da falta de liberdade, privacidade e outros direitos elementares que se inciam os confrontos entre os opositores do sistema e os defensores, tal como está ocorrendo, agora, no Oriente Médio.

Outro ponto a ser destacado nesse livro é que, ao que tudo indica, ele foi plagiado por GEORGE ORWELL, no livro “1984”. Apesar da possibilidade de plágio, George Orwell, ao tratar do mesmo tema, fixa seus olhos no ocidente, enquanto Yevgeny Zamyatin perpassa sua narrativa olhando, principalmente, através ótica da Revolução Russa. Contudo, prefiro "NÓS" por ser o precursor, de uma narrativa fácil e com uma visão bastante crítica sobre os regimes autoritários.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

REVOLUÇÕES: O MUNDO VAI SE TRANSFORMAR

As revoluções ditas sociais são como síndromes que nascem num determinado ponto e vão se espalhando num crescendo incontrolável. Se analisarmos a história com acuidade, veremos que as grandes revoluções se assemelham em muitos pontos, principalmente nos seus fins e meios. Elas não nascem por acaso e quero teimar nesse ponto para provar que o jogo de interesses dos homens poderosos e das corporações que eles representam sempre está por trás desses movimentos sociais. Os meios que esses homens e suas corporações usam para provocar revoluções são os movimentos de massa, os agrupamentos sociais, os menos assistidos, trabalhadores mal remunerados. A mensagem é sempre a mesma: LIBERDADE, DEMOCRACIA E MAIS JUSTIÇA SOCIAL PARA O POVO! Mas, ao final de tudo, o povo estará novamente relegado ao terceiro ou quarto plano da sociedade como um todo.
Façamos aqui uma breve análise da Revolução Francesa. A França, no final do sec. XVIII, entusiasmada por movimentos ocorridos na Inglaterra durante o sec. XVII explode numa violenta revolução em que as massas vão para as ruas influenciadas pelos burgueses. Grandes oradores, entre eles Danton e Robespierre, lideram os palanques. Os camponeses, entusiasmados pela forte mensagem de que o povo deveria derrubar a monarquia, deixam suas casas e vão para Paris onde participam da famosa Queda da Bastilha. Os ideais humanos de igualdade, fraternidade, justiça e liberdade são apregoados nas praças e teatros pelos oradores, e os intelectuais passam para o papel todos esses anseios do povo. Na medida em que a revolução evoluía e os tribunais condenavam o rei Luiz XVI e Maria Antonieta à decapitação, os ventos sopravam da França para o resto do planeta e os ideários da Revolução Francesa se espalhavam como fogo pelos campos secos.
No final, na França, a monarquia caiu, Luiz XVI e Maria Antonieta tiveram suas cabeças cortadas diante do público que aplaudia e gritava urras e dois dos maiores idealistas dessa revolução também tombaram sem cabeças: Robespierre e Danton. A burguesia assumiu, então, o poder eliminando qualquer possibilidade de volta da monarquia. A maioria do povo que invadiu o palácio real, contudo, continuou à margem das benesses que essa revolução traria para a França. Pois foi a partir desse movimento que a França entrou definitivamente na era industrial. Esse foi o ponto positivo e o mais importante da Revolução Francesa.
Por que, então, aconteceu a Revolução Francesa e, conseqüentemente, outras revoluções parecidas pelo mundo afora? A resposta é simples: uma nova ordem estava se instalando no mundo e uma nova gente estava nascendo para governá-la. Os países que não aderiram àquela nova ordem permaneceram atrasados no seu desenvolvimento.
O que está acontecendo, agora, é a mesma coisa, tal como, posteriormente, na Revolução Industrial que provocou a Primeira Guerra Mundial e o mundo todo foi transformado. Logo depois veio a Segunda Guerra donde o mundo novamente foi transformado e uma nova ordem se instalou comandada pelos Estados Unidos e União Soviética. Essa ordem perdura, em parte, até os dias de hoje. A nova ordem que ora se apresenta - e alguns líderes já atentaram para ela -, é a da informação em tempo recorde promovida pela internet através das chamadas redes sociais. Nessas redes todos são iguais, com poderes semelhantes e com o apoio dos telefones móveis que estão cada vez mais sofisticados. É uma revolução sem heróis.

Pedro Paulo - 17/10/2011

ONDA DE PROTESTOS CONTRA AS DITADURAS NO MUNDO ÁRABE

É a hora e a vez dos demais países do mundo sob regimes autoritários sentirem o peso dos protestos populares clamando por democracia e mais justiça social. A onda iniciada no Egito se propalou para os demais países do Oriente Médio como um tsunamie e pegou regimes como o da Líbia desprevenido para lidar com essa novidade. Para driblar a censura de Muamar Kadafi, manifestantes divulgaram pela internet as imagens dos protestos contra a prisão de um ativista de direitos humanos. Centenas de pessoas entraram em choque com a polícia no leste do país. Nas imagens divulgadas pelo governo, só aparece gente apoiando o ditador Kadafi, que está no poder há 41 anos e que libertou nesta quarta 110 presos políticos para acalmar os opositores.

No Bahrein a coisa se repete de forma dramática com os protestos se espalhando por toda a nação. O governo, no desespero de acalmar o povo, deu a cada família do país em torno de R$4,500,00. contudo, o povo não abandonou as ruas e continua protestando e pedindo a renúncia do governo.

No Iêmen os protestos já fugiram do controle das autoridades e a polícia não consegue mais cercar os manifestantes que se espalham pelas ruas da maioria das cidades do país.Na capital, Sana, grupos favoráveis ao governo atacaram opositores do presidente Ali Saleh com facas e cassetetes.

As redes sociais na Internet continuam servindo como ferramenta principal para a organização dos protestos contra governos de linha dura na região provando que não existem líderes nas ruas distribuindo, como antigamente, panfletos, pichando muros e fazendo reuniões secretas. O levante começa com um chamamento na internet,seguido de mensagens de ordens contra os regimes e pedindo liberdade, justiça e a queda dos governos.

Sem querer desprezar a capacidade dos internautas de se interagirem, cabe, aqui, mais uma vez, a observação de que os interesses das grades potências está em jogo nesta revolução. No meio do povo é preciso que hajam lideranças capazes de esclarecer aos mais desavisados sobre o pano de fundo dos protestos, de forma que possam ver quem vai ficar no poder após uma possível queda dos egimes autoritários. É necessário olhar com atenção o que está ocrrendo no Egito após a queda de Mubarak. Os comandantes militares que estão governando o país são os mesmos que se sentavam ao lado ditador deposto. Eles comandam as forças armadas intimamente comprometidas com os E.U. e Israel e que recebeu bilhoes de dólares desses dois países nos últimos anos. Destarte, será que mudou alguma coisa, até agora, no Egito?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A REVOLUÇÃO DO SEC XXI - A NOVA FORMA DE DERRUBAR GOVERNOS.

Segundo vazou pelo site wikileaks e como já estava sendo detectada pelos analistas e políticos de plantão, nasceu e se fortaleceu uma nova modalidade de revolução, um novo meio para derrubar governos: Facebook e twitter são as novas e poderosas ferramentas utilizadas para desestabilizar governos, principalmente aqueles formados pro ditaduras. Foi assim no Egito recentemente e vai se espalhar por todo o Oriente Médio e, certamente, atingirá a China. Nessa nova modalidade de revolução não existem grandes líderes, heróis destacados. Os heróis e os líderes são anônimos, pessoas comuns que se comunicam pelas redes sociais da internet impulsionados pelo desejo de liberdade, por mensagens vindas do ocidente, principalmente do mundo capitalista.

A revolução que se avizinha no mundo - e nada que aconteça poderá mudar o seu rumo ou impedi-la de avançar até atingir seus objetivos que ainda não são claros – atingirá todos os povos. Agora, por que os seus objetivos ainda não são claros? Ora, os criadores do Facebook e do Twitter jamais pensaram em fazer uma revolução social no mundo ao criar suas páginas na internet. Simplesmente eles pretenderam ganhar dinheiro e muito dinheiro, baseados em que outros tantos, através de redes sociais, que já estavam milionários (donos do Google, Yahoo, MSN, etc.). Assim, o que está acontecendo parece uma coisa natural entre internautas de países tomados por ditaduras longas, sem liberdades, empobrecidos. Mas, existe algo mais sinistro por trás de toda essa revolução: os Estados Unidos. Eles estão atentos a essa nova forma de comunicação poderosa e, como já explicitou o wikileaks, a secretária de estado norte americana Hillary Clinton, em comentários recentes e que vazaram, deixou claro que a liberdade pela internet não deve ser restringida e, sim, incentivada. Já o presidente Barack Obama informou que os Estados Unidos irão investir milhões de dólares nesses movimentos de forma que sejam fortalecidas as redes sociais em países asiáticos e do Oriente Médio tomados por ditaduras.

O que, contudo, precisamos ficar atentos nessa revolução é com relação aos interesses das grandes potências que vêem na internet uma forma de desestabilizar governos, não só os déspotas, mas todo e qualquer governo que não atenda seus interesses. Como não existem líderes e heróis nesses movimentos e tudo é fomentado pelas redes de computadores, e mensagens bem elaboradas por especialistas em marketing, - tipo Duda Mendonça, - atravessam os mares indo parar a milhares de quilômetros. Essas mensagens, na maioria das vezes, saem dos governos dos Estados Unidos, Israel, França e Inglaterra. As pessoas quando recebem essas mensagens são tomadas por uma vontade incontrolável de repassá-las e a coisa vai num crescendo até que toma as ruas. Assim, como numa revolução qualquer, em qualquer tempo, é o povo que vai às ruas lutar por direitos proscritos. Muitos, anonimamente, morrem e são contados como números nas estatísticas de vidas perdidas nos protestos de ruas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PAULA FERNANDES E VITOR E LÉO

Paula Fernandes e Vitor e Léo. o que eles têm em comum? A música, é claro. Uma, a revelação da MPB, bonita, charmosa, uma gata e canta muito, além de compor; os outros, a revelação da música sertaneja e cantam com a alma e mexem com os corações femininos.

Paula Fernandes fará uma belíssima apresentação no palco do Festival de Férias de ANDRELÂNDIA - MG no mês de julho deste ano. Sua apresentação acontecerá no Parque de Exposições, uma espaço confortável e imenso, com capacidade para mais de 10.000,00 pessoas. Mas, o Festival acontecerá durante toda uma semana e a data ainda será marcada. Várias bandas se apresentarão, desde o estilo rock, até axé. Mas o que vale a pena neste festival é a descontração das pessoas.

Vitor e Léo se apresentarão em setembro, também no Parque de Exposições e a festa agropecuária é, sem dúvida, uma das melhores do Brasil, com exposição de gado leiteiro onde a média diária de ordenha chega a 70 litros em algumas vacas. A festa acontece durante toda a semana de 7 de setembro.

A cidade de Andrelândia, onde acontece essas festas, dispensa elogios. Mas vale a pena destacar alguns dos seus requisitos: Excelentes hotéis e restaurantes; botequins, bares e lanchonetes para todos os gostos; ruas largas, limpas cortadas por praças e jardins muito bem cuidados e belíssimos; áreas de lazer e clube campestre com várias piscinas; cachoeiras divinas; casarões e sobrados seculares e bem conservados; serviços de saúde com dois hospitais funcionando 24 horas; e companhia de policia Militar, o que a torna uma das cidades mais seguras do Estado de Mina Gerais.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O AMOR REAL

O amor só nos é real pela intuição, pela percepção, pelo olhar.
O amor é aquela dedicação incontestável, desmedida ao ente amado;
O amor é a busca intermitente e latente do outro, mesmo que ele esteja distante;
O amor é aquele brilho nos olhos da mãe quando vê o filho distante voltar;
O amor nunca morre enquanto há vida entre os seres que se amam;
O amor verdadeiro só é possível nas vidas daqueles seres especiais;
O amor é a essência que, muitas vezes, muda de lugar.
Mas, o amor, onde estiver, vai invadir, tomar conta, prevalecer.

O amor, muitas vezes, direciona-nos para um pequeno animal, um cão, talvez.
De tantos animais espalhados pelas ruas escolhemos um para companheiro, ouvir nossas lamúrias, receber nossos carinhos, participar de nossas brincadeiras de crianças (mesmo depois de adultos somos crianças junto deles.
no final das contas, eles tornam-se membros da nossa casa, com todos os direitos dos seus habitantes,invadem a nossa intimidade e nos fazem esquecer das agruras do dia a dia.
Assim, não escolhemos a quem amar, o amor nos escolhe para amar.



Estava pensando na minha mãe e no meu cachorro, e me inspirei para escrever esses pensamentos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

VIAGEM DE BARRA MANSA PARA ANDRELÂNDIA DE ÔNIBUS: UMA PENÚRIA.

A viagem de ônibus de Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro, até Andrelândia, no Estado de Minas Gerais é uma verdadeira tortura. Os veículos têm muito mais de 20 anos de uso e estão em péssimas condições. Essa situação já foi denunciada ao DEER do Estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, e ao DNIT. Mas, até agora, nada foi feito e os passageiros – que não são poucos – sofrem as piores agruras possíveis numa viagem que seria para durar, no máximo, três horas, e que leva em torno de cinco horas.

Antes do asfaltamento completo de volta Redonda até bom Jardim de Minas a empresa alegava que não era viável a colocação de ônibus modernos para se fazer esse trajeto. Agora, contudo, todo o percurso contém asfalto em ótimas condições.

O Cenário de Santa Rita de Jacutinga até bom Jardim de Minas é extraordinário, marcado por montanhas exuberantes, matas paradisíacas e cachoeiras extraordinárias. No trecho da Serra do Pacau é possível avistar os vales que lembram as paisagens dos Pirineus franceses e espanhóis. São Imensas elevações esverdeadas, cobertas em vários trechos por pinheiros e marcadas por fazendas que datam do período colonial brasileiro.

Toda essa região era, num passado nem tão distante, cortada pela ferrovia estatal e dois expressos de passageiros faziam a rota de Barra Mansa a Ribeirão Vermelho, em Minas Gerais. No governo FHC essa ferrovia foi privatizada e o trem de passageiros deixou de existir. Mas, denunciaremos esse absurdo posteriormente.
O que a região precisa, agora, é de ônibus condizentes com uma viagem interestadual. Isso é urgente!

A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS

A teoria de que a extinção dos dinossauros foi provocada por uma chuva de meteoros não coaduna com a verdade. A chuva de meteoros, que certamente ocorreu num determinado momento da existência na terra, não seria capaz de extinguir os dinossauros presentes em todos os continentes do planeta. Ora, sendo uma chuva de meteoros àquela época algo imprevisvel e rápido, teria que arrasar todos os cantos da terra e, assim ocorrendo, não daria chance de sobrevivência a nenhuma outra forma de vida. Como, então, conceber que uma chuva de meteoros foi capaz de exterminar somente os dinossauros?
O Mais provável a se conceber para a extinção dos dinossauros é a comprovada era do gelo. A terra pasou por várias eras glaciais. Uma delas, implacável, eliminou todas as chances de sobrevivência dessa raça que necessitava de grandes espaços de terra para se locomover e se alimentar, ou de largos espaços aéreos para voar e buscar presas. com toda a terra congelada, tomada por grossas camadas de gelo, sem quaisquer espécies de plantas disponíveis em espaços abertos e os médios e pequenos animais escondidos tentando sobreviver, os dinossauros foram desaparecendo por inanição.
os pequenos animais, mamíferos ou não, se esconderam em cavernas e tocas e conseguiram se adaptar ao clima gelado, mantendo a vida animal na terra ao fim da era glacial.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A BUSCA DA VERDADE

Um homem caminha devagar ladeira abaixo, sob o implacável sol de dezembro. Deixou atrás de si a imagem do Cristo Redentor no alto do morro onde estivera sentado por um longo tempo olhando a cidade - sua pequena e bucólica cidade - e sentindo o vento morno bater-lhe na face. Lá de cima podia vislumbrar a avenida central que formava os contornos de uma barca e abarcava a Igreja Matriz e os últimos casarões coloniais, memória de um tempo de glória, de condes, viscondes, barões, baronesas, capitães e coronéis.

Mas o que esse homem quer é apenas a verdade. A verdade nua e crua dos governantes, do tribunais, das polícias. Descendo a rua de paralelepípetos, ele diz:
--- "Um novo tempo está começando. Não haverá mais espaço para mentiras, meias verdades e crimes sem solução. Não existe mais lugar para governos corruptos. A verdade será propalada para todos os cantos e todos saberão o que fazer com a informação. A partir deste instante eu propalarei a verdade".

Com os braços abertos ele traz para si, também, a responsabilidade de um novo tempo e das informações que o mundo lhe trouxer.

SEU NOME? O REDATOR

NAYRA E O CHAVELHO DE ESPINHOS NA FAIXA DE GAZA

" Esses pequeninos, cheios de sonhos, sonhos que embalam o mundo, distantes das       ambições e da crueldade dos homens e mulheres que...