NÃO ME APEGO AOS BENS MATERIAIS, POIS NÃO PODEREI LEVÁ-LOS PARA ONDE EU FOR NO FINAL DA MINHA VIDA.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
SUSPEITA DE CORRUPÇÃO NAS ESTRADAS DE MINAS: CORREDORES DE MORTES E ABANDONO
Quem tem noção de má administração deve dar um passeio pelas estradas de Minas Gerais. Quem vem de Belo horizonte passando por São João Del Rey consegue chegar com certa razoabilidade até Madre de Deus de Minas. Depois é o caos: a estrada torna-se uma colcha de retalhos feita de tecido ruim, sem acostamento, toda esburacada e, onde os buracos foram tapados, as lombadas são um perigo para a suspenção dos veículos. Até chegar a Caxambu a viagem torna-se uma penúria, sem contar o perigo que os motoristas e passageiros correm, pois é necessário guiar o carro em zig zag. Se os viajantes desejarem seguir para a Zona da Mata, passando por Bom Jardim de Minas e indo até Santa Rita de Jacutinga, será uma aventura por trilhas: a estrada, em vários trechos, já perdeu sua cobertura asfáltica e existe uma obra de 3 km dentro da cidade de Santa Rita que não termina nunca. Esse trecho de 3 km é de terra e torna-se um lamaçal nesta época do ano.
Existe uma obra de asfaltamento para a Cidade de Passa Vinte que está se arrastando por vários anos. Parece até que o governo do estado está brincando de rasgar alguns pedaços de morros e pincelar asfalto em alguns trechos de estrada. O que ocorre é que foi feita licitação para essa obra, uma empresa saiu vencedora, começou os trabalhos e nunca termina. É o momento de o Ministério Público entrar no caso e investigar o que está acontecendo.
Há pouco mais de dois anos esse trecho de rodovia que sai de madre de Deus e vai até Caxambu, incluindo o segmento até a BR 267, foi todo reformado. Por um longo período a empresa Ápia se instalou em Andrelândia e ficou consertando esse trecho de estrada. No entanto, passados apenas dois anos, a estrada está em petição de miséria novamente. Seria outra coisa para o Ministério Público averiguar. Afinal, foram utilizados recursos públicos nessas reformas. Quanto foi? É só procurar saber quanto de notas eles emitiram naquele período, seja pagando ISS em Andrelândia ou para receber da Secretaria de Obras.
Quem paga os estragos feitos nas suspensões dos veículos? Claro que são os seus proprietários. Quanto ao governo de Minas, continua cobrando taxas, colocando o DER para fiscalizar e multar, e ainda por ai prometendo mais estradas. Que estradas? Essas obras deveriam ser mais bem fiscalizadas. São rodovias feitas sem bases sólidas e com coberturas asfálticas finas. Em pouco tempo a cobertura se solta, formando verdadeiras crateras.
No final, as estatísticas mostram a péssima situação das estradas mineiras: os casos de mortes batem todos os recordes; e os prejuízos aos proprietários de veículos são incalculáveis. O final de ano está aí e certamente veremos e ouviremos sobre as tragédias no trânsito de Minas Gerais.
Texto de Pedro Paulo de Oliveira.
Imagem: Vale
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