segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MARINA SILVA – CANDIDATA A PRESIDENTE A QUALQUER CUSTO – A DECISÃO POR TRÁS DE UM GOLPE.




Todos nós sabemos que a ex-ministra Marina Silva é uma mulher determinada e que gosta dos holofotes e do poder. Ou então ela não estaria nesse embate – no momento inglório – para registrar o seu novo partido. Tentou de todas as formas, com apoio de parte da mídia e de empresas poderosas, como a Natura e o Banco Itau, registrar sua sigla à revelia da legislação vigente. Prevaleceu o que preconiza a lei e a justiça eleitoral não acatou seu pedido.

Marina silva quando lançou sua campanha em prol do seu novo partido, afirmou que assim o fazia por que no Brasil não havia nenhum partido sério. Sua intenção, no entanto, pelo que se comentava nos bastidores, era atingir o Presidente Lula. Entre os dois existe uma mágoa que virou ferida que não fecha. Marina, nos seus tempos de Ministra, almejou ser a preferida de Lula. Mas, ele não viu nela uma discípula. Viu que ela tinha certa independência política e não seguiria seus preceitos, tal como Dilma vem seguindo. Assim, Lula tentou aniquilar a mulher das florestas, filha de seringueiro e teimosa. Não adiantou. Ela ajudou a fundar o Partido Verde, com Fernando Gabeira, outra figura importante do cenário político nacional. Lançou-se candidata defendendo um “programa de governo verde”. Transformou-se em opção para os insatisfeitos com Lula e que não queriam votar no cansado discurso neoliberal de José Serra. Deu trabalho e acabou levando a eleição para o segundo turno. NO segundo turno, como estratégia política, não apoiou nenhum candidato.

Às vésperas de 2014, quando ocorrerão as eleições para o Congresso Nacional e Presidente do Brasil, bem como para governadores dos estados e assembleias legislativas, marina Silva ressurge. Sofreu uma derrota fragorosa no tribunal ao ver negado o pedido de registro do seu partido. E olha que ela daria trabalho na próxima eleição presidencial. Segundo os institutos de pesquisas ela está com mais de 16% das intenções de votos. É muito para um pré-candidato que nem partido ainda tem.

Se Marina Silva entra com o seu partido na disputa eleitoral do ano que vem, haveria grande possibilidade dela passar para o segundo turno e Aécio Neves ficar em terceiro lugar. Isso os tucanos não podiam admitir. Desta forma, Aécio e seus aliados, trabalharam nos bastidores, também, para que o Partido da Marina não desse certo. O mineiro, descendente de sangue da raposa política chamada Tancredo Neves, pensou que podia ter Marina como sua vice e logo que soube da decisão do Tribunal Eleitoral, estendeu-lhe o tapete vermelho. Mas, a ex-senadora e ex-ministra não iria queimar seu filme se unindo a um tucano investigado por má administração de recursos públicos enquanto governador de Minas Gerais, entre outras acusações. Preferiu se filiar ao PSB de Eduardo Campos, descendente de Miguel Arraes. Desta forma, ela pensa que poderá levar a eleição para o segundo turno; ofereceu-se para ser vice de Eduardo Campos na candidatura à presidência da república (mas com a esperança de que ele ceda-lhe a cabeça da chapa). Mesmo que ela não seja a cabeça da chapa e siga como vice, acredita que estará cumprindo sua missão de morder o calcanhar de Lula.

Texto de Pedro Paulo de Oliveira

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