quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A REVOLUÇÃO DO SEC XXI - A NOVA FORMA DE DERRUBAR GOVERNOS.

Segundo vazou pelo site wikileaks e como já estava sendo detectada pelos analistas e políticos de plantão, nasceu e se fortaleceu uma nova modalidade de revolução, um novo meio para derrubar governos: Facebook e twitter são as novas e poderosas ferramentas utilizadas para desestabilizar governos, principalmente aqueles formados pro ditaduras. Foi assim no Egito recentemente e vai se espalhar por todo o Oriente Médio e, certamente, atingirá a China. Nessa nova modalidade de revolução não existem grandes líderes, heróis destacados. Os heróis e os líderes são anônimos, pessoas comuns que se comunicam pelas redes sociais da internet impulsionados pelo desejo de liberdade, por mensagens vindas do ocidente, principalmente do mundo capitalista.

A revolução que se avizinha no mundo - e nada que aconteça poderá mudar o seu rumo ou impedi-la de avançar até atingir seus objetivos que ainda não são claros – atingirá todos os povos. Agora, por que os seus objetivos ainda não são claros? Ora, os criadores do Facebook e do Twitter jamais pensaram em fazer uma revolução social no mundo ao criar suas páginas na internet. Simplesmente eles pretenderam ganhar dinheiro e muito dinheiro, baseados em que outros tantos, através de redes sociais, que já estavam milionários (donos do Google, Yahoo, MSN, etc.). Assim, o que está acontecendo parece uma coisa natural entre internautas de países tomados por ditaduras longas, sem liberdades, empobrecidos. Mas, existe algo mais sinistro por trás de toda essa revolução: os Estados Unidos. Eles estão atentos a essa nova forma de comunicação poderosa e, como já explicitou o wikileaks, a secretária de estado norte americana Hillary Clinton, em comentários recentes e que vazaram, deixou claro que a liberdade pela internet não deve ser restringida e, sim, incentivada. Já o presidente Barack Obama informou que os Estados Unidos irão investir milhões de dólares nesses movimentos de forma que sejam fortalecidas as redes sociais em países asiáticos e do Oriente Médio tomados por ditaduras.

O que, contudo, precisamos ficar atentos nessa revolução é com relação aos interesses das grandes potências que vêem na internet uma forma de desestabilizar governos, não só os déspotas, mas todo e qualquer governo que não atenda seus interesses. Como não existem líderes e heróis nesses movimentos e tudo é fomentado pelas redes de computadores, e mensagens bem elaboradas por especialistas em marketing, - tipo Duda Mendonça, - atravessam os mares indo parar a milhares de quilômetros. Essas mensagens, na maioria das vezes, saem dos governos dos Estados Unidos, Israel, França e Inglaterra. As pessoas quando recebem essas mensagens são tomadas por uma vontade incontrolável de repassá-las e a coisa vai num crescendo até que toma as ruas. Assim, como numa revolução qualquer, em qualquer tempo, é o povo que vai às ruas lutar por direitos proscritos. Muitos, anonimamente, morrem e são contados como números nas estatísticas de vidas perdidas nos protestos de ruas.

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