domingo, 14 de abril de 2013

CONCURSOS PARA NÍVEL FUNDAMENTAL COBRAM CONHECIMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA E DE MATEMÁTICA.

Há cerca de 550 vagas abertas atualmente em todas as regiões do país. Especialista em concursos dá dicas para disputar esses cargos. Lia Salgado Quem pensa que concurso público é somente para quem tem elevados níveis de escolaridade está muito enganado. Diversos órgãos oferecem vagas de nível fundamental, em alguns casos, a escolaridade é aceita mesmo que incompleta. Atualmente há pelo menos 30 concursos abertos para esse grau com mais de 550 vagas a serem preenchidas, em todas as regiões do país. Os salários podem variar, conforme o órgão e o cargo, na faixa de R$ 510 a R$ 1.500, mais benefícios (alimentação, transporte; em alguns, também plano de saúde). Muitos desses concursos são municipais - para preenchimento de cargos em prefeituras e câmaras-, mas há também estaduais e federais. Saiba mais Os cargos oferecidos são bastante variados: auxiliar de serviços gerais, copeira, agente de preparo de alimentos (merendeira), gari, motorista, telefonista, porteiro, vigia, além de auxiliar administrativo, auxiliar metrológico, agente de defesa civil e outros. Os requisitos normalmente exigidos são: ter 18 anos; ser brasileiro nato ou naturalizado (se português, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses); estar em dia com as obrigações eleitorais; se do sexo masculino, estar em dia com as obrigações militares; ter boa saúde física e mental. Vale lembrar que também os portadores de necessidades especiais podem concorrer, de acordo com as regras estabelecidas em cada edital, e desde que a deficiência não impeça o exercício das atividades inerentes ao cargo pretendido. Conteúdo básico e o específico As matérias mais cobradas são português e matemática. Além disso, costuma ser exigido algum conhecimento específico, que varia de acordo com o cargo pretendido. Por exemplo, alguns concursos pedem noções de informática, outros pedem conhecimentos sobre atualidades e um pouco de história e geografia como matéria complementar. Podem ainda ser cobrados assuntos bem específicos, como o estatuto da criança e do adolescente - para o cargo de agente educador, por exemplo–, ou noções para uma alimentação saudável - para merendeiras. No caso de conhecimentos gerais/atualidades, o candidato deve acompanhar as notícias mais importantes nos telejornais, sites, jornais e revistas semanais, principalmente as que possam ser da área de interesse do órgão. Mas tudo isso vai depender do edital e do cargo pretendido. O mais cobrado em português e matemática O melhor é começar logo o estudo de português e matemática para estar em vantagem quando sair um bom edital. Ou correr para aproveitar algum que já esteja com inscrições abertas. Os conteúdos mais exigidos em português são: leitura, compreensão e interpretação de texto; acentuação gráfica; pontuação; classes de palavras; concordância nominal e verbal; regência nominal e verbal; crase; sinônimos e antônimos. É importante lembrar também de dar uma olhada no acordo ortográfico que está no decreto 6.583/08, aquele que acabou com o trema, entre outras mudanças, cobrado na maior parte dos concursos. Em matemática, os assuntos que mais aparecem nos editais são: números inteiros, fracionários e decimais: operações e problemas; equações de 1º. e 2º. graus; razão e proporção; porcentagem; sistema métrico decimal; sistema de unidade de medidas; perímetro e área de figuras planas. Material de estudo Muitos editais indicam bibliografia, ou seja, onde encontrar os assuntos que devem ser estudados. Mas, para sair na frente, o candidato pode começar a partir de livros de escola mesmo (seus ou dos filhos), que tenham a matéria necessária. E abusar dos exercícios de fixação, como se estivesse de volta aos bancos escolares. Quando sair o edital, será preciso checar todos os itens que serão cobrados nas duas disciplinas básica e complementar o estudo. Além disso, ficará faltando estudar o conteúdo específico. Para ganhar tempo e melhorar o foco, é bom resolver provas anteriores. Valem provas que tenham acontecido para o mesmo concurso ou da mesma banca examinadora, desde que para outros concursos de nível fundamental. Em alguns casos, pode haver teste de capacidade física, como é o caso do gari, e prova prática, como no concurso para merendeira e motorista, por exemplo. * Lia Salgado, fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”.

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