
A bruma desce lânguida,cobrindo de beijos sua pele alva,envolvendo sua alma em sono profundo. Sua imagem resplandece latente, ardente...
A lua teima e mostra seu brilho,soprando raios cristalinos que iluminam seu ventre macio e recôncavo. Sinto-me escravo, perdido na fumaça, tateio sua ausência, buscando sua presença e você se vai na bruma já espessa.
Ajoelho-me sobre o húmus. Quero a neve para congelar-me e congelar seu corpo e ferido estou pelo espinho da árvore seca.
Ah!...Estou muito cansado e já entregue. Em vão grito ainda. Ainda espero e espero pelo seu corpo. Sim... Eternamente esperarei.
Pedro Paulo de Oliveira - 02 de abril de 2013
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