terça-feira, 11 de junho de 2013

ESTAMOS TODOS SENDO VIGIADOS PELOS ESTADOS UNIDOS!



Em nome da segurança mundial, o Governo dos Estados unidos, segundo denúncia da própria imprensa deles, há vários anos vem espionando os seus cidadãos, num completo desrespeito à privacidade e ao sigilo de dados. O governo de Barak Obama respondeu que nenhum dado será publicado e nenhuma conversa foi ouvida. Ora, isso é “conversa para boi dormir” como se diria aqui no Brasil. Como é feita esta espionagem é que preocupa. Ela é feita através da internet, nas redes sociais, em sites, blogs, e-mails e outros ambientes virtuais, entre eles o telefone celular.

Várias ONGs norte-americanas se lançaram publicamente contra esse famigerado programa de vigilância virtual do Governo dos Estados Unidos. O The Washington Post revelou que a NASA está por trás de tudo e comanda dois programas que coletam dados através da internet e de telefones. Organizações diversas, entre elas o Greenpeace, montaram um site com o título “Stopwatching.us” que quer dizer “Parem de nos Vigiar. No entanto, Barak Obama defendeu esses programas em nome da segurança dos Estados Unidos.

Os diretores do Mozila, responsável pelo Firefox, já se posicionaram contra essa invasão de privacidade e abrem uma discussão que deve ser levada não só para o povo norte-americano, mas para todos os outros países do planeta.

Em nome da segurança mundial, os Estados Unidos já invadiram muitos países e não pensem os incautos que eles nunca invadiram países aqui na América Latina. Já invadiram quase todas as nações de língua espanhola e a única de língua portuguesa. Como? Indiretamente, apoiando ditaduras de mais de 20 anos e que destruíram a economia e cultura de países como o Brasil, a Argentina, o Chile e o Uruguai. Só para clarear dados históricos, eles apoiaram, durante vários anos, Muamar Kadafi, na Líbia, bem como Sadan Russen, no Iraque. Os Estados Unidos armaram essas ditaduras cruéis durante décadas e, quando elas não mais serviram aos seus propósitos, decidiram que deveriam acabar e os seus antigos parceiros morrer.

O maior problema dos Estados Unidos é que eles se acham donos do mundo; são megalomaníacos; e gostam de guerrear. Só que nesse negócio de invadir países, proteger Israel e apoiar derrubadas de governos, muito orgulho é ferido e muitos povos são humilhados e alijados dos seus direitos e das suas terras. Basta que olhemos hoje o Líbano e o comparemos com o que ele era a 50 anos passados. O Líbano era a Suíça oriental e Beirute a cidade que guardava tesouros da humanidade com uma das maiores rendas per capita do Oriente Médio. Hoje, o Líbano é um país destruído, seu povo se sente humilhado e sabe que os Estados Unidos é o principal responsável pela sua decadência.

Já foi dito por este redator que as revoluções estão sendo feitas através das redes sociais. A grande transformação do mundo, seja o ocidental ou a oriental, está sendo operada de forma virtual. Quando se quer construir ou destruir algum personagem, basta lançar sua imagem com a notícia montada em páginas muito compartilhadas do Facebook, no Twitter, nas capas do Yahoo, do msn, e tantas outras redes sociais, às quais os grandes jornais aderiram para não perderem espaço. A notícia, hoje, é rápida e virtual. Ela anda até através de mensagens pelos telefones celulares e provocam estragos ou constroem carreiras instantâneas.

Só para se ter uma ideia do poder de fogo dos Estados Unidos neste mundo virtual, basta sabermos que soldados virtuais, guerreiros cibernéticos. Seus especialistas em programas de computadores e vidas virtuais criaram, recentemente, um vírus chamado Stuxnet, que foi utilizado para tirar de funcionamento diversas usinas de tratamento de urânio do Irã, por conta da suspeita de que esse país estaria fabricando a bomba atômica. Outra coisa perigosa e relevante nesta guerra cibernética é que o governo dos Estados Unidos tem o apoio das grandes empresas do seu país que buscam defender seus interesses e roubar informações privilegiadas de outros países, em especial da china e países emergentes, como o Brasil. NO ENTANTO, A DISPUTA COM A CHINA, SEGUNDA MAIOR ECONOMIA DO GLOBO, É APENAS O PANO DE FUNDO DE UMA NOVA ERA QUE ESTÁ APENAS COMEÇANDO E QUE OS ESTADOS UNIDOS ESTÃO SE POSICIONANDO PARA CONTINUAR NA VANGUARDA.

Mas, o assunto é a espionagem, feita pelos Estados Unidos, através de dados dos usuários da internet. É neste contexto que entra toda a questão descrita nos três últimos parágrafos acima. OS ESTADOS UNIDOS ESTÃO INVADINDO, TAMBÉM, DADOS DOS USUÁRIOS DE INTERNET DO BRASIL E DE TODOS OS DEMAIS PAÍSES QUE ELES ACHAM NECESSÁRIO. Ou será que vamos acreditar que em nome da segurança (esse é sempre o mesmo pretexto para eles serem colonizadores) do povo norte-americano a NASA e a CIA não estão espionando nossos dados? Claro que estão. Já fizeram isso antes, de outras maneiras, e não será agora que eles irão nos respeitar. Não respeitam a privacidade dos seus próprios cidadãos. Irão respeitar a nossa?


Texto de Pedro Paulo de Oliveira




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