quarta-feira, 26 de junho de 2013

O CONGRESSO NACIONAL SE DOBRA À VONTADE DO POVO



Existem ditados e mais ditados que exemplificam a força de um povo. Vários deles são muito populares e podemos citar alguns exemplos: “O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO; UNIDOS VENCEREMOS; CONTRA A FORÇA NÃO HÁ RESISTÊNCIA; UNIDOS SOMOS MAIS, ETC...”. Todos eles, na verdade, querem dizer a mesma coisa. Todos mostram que a população quando decide acordar e cobrar seus direitos, não há força que resista, mesmo nas mais duras e renitentes ditaduras. Essas frases são muito usadas em faixas, cartazes e camisas. Muitas vezes são, também, pintadas em muros, viadutos, pontes e barrancos de rodovias.


Nos dois últimos dias foram votadas matérias importantes no Congresso Nacional Brasileiro. Entre elas estavam a PEC 37 e a Lei dos royalties do petróleo, em especial com relação aos dividendos das explorações do Pré-sal. Ambas as matérias foram votadas conforme a vontade da população expressa nas manifestações espalhadas pelo país recentemente. A PEC 37 foi derrotada fragorosamente. Até os deputados que a defendiam veementemente votaram contra a sua aprovação. O autor da Proposta de Emenda Constitucional, Deputado Lourival Mendes, ficou falando no vazio e saiu do Plenário com cara de tacho, diante das vaias da assistência que gritava palavras de ordem e cantou o Hino Nacional ao término das votações.


Com relação à Lei dos royalties do petróleo, ficou definido pelo Deputados que os recursos provenientes deles irão 75% para a educação e 25% para a saude. Mais uma vitória do povo expressa nas manifestações.

A Presidente Dilma, inteligentemente, está do lado do povo e propôs que a reforma política saia de um plebiscito. O que quer dizer isso? Quer dizer que uma matéria que está nadando no Congresso por mais de 30 anos sem chegar à praia, será jogada nas mãos do povo para que ele pressione deputados e senadores a votarem. A reforma política é tão necessária ao Brasil quanto a melhora na educação e na saude, pois o nosso sistema de eleições é um dos mais atrasados do planeta, com esse negócio de eleições proporcionais onde um candidato sem expressão que tem menos de 100 votos se elege deputado com a sobra dos votos de outro. Essa forma de eleição não configura a vontade do povo numa democracia.

O próprio Ministro Joaquim Barbosa concordou com a Presidente e a está apoiando na pretensão de um plebiscito. Não se confunda plebiscito com Assembleia Nacional Constituinte que ela havia proposto inadvertidamente no início das suas falas para a população esta semana.

Esses tipos de movimentos das massas são comuns na história da humanidade. Um dos mais importantes do Séc. XX ocorreu em Paris em 1968 promovido pelo Partido Stalinista que propôs greve geral na França. O movimento rapidamente ganhou proporções grandiosas e o General De Gaulle, apavorado, chegou a se refugiar numa base militar da Alemanha, pedindo ajuda ao seu colega Germano, de quem era amigo. (Dilma fez algo parecido e procurou ajuda junto ao ex-presidente Lula em São Paulo)O movimento continuou por um certo tempo e logo se dispersou, De Gaulle atendeu muitas das reivindicações do povo e se reelegeu nas eleições de julho do mesmo ano.


Da mesma forma em que ocorreu na França em 1968, o povo está saindo nas ruas aqui no Brasil para mostrar aos políticos que a sua apatia acabou. Mas, quem exatamente está saindo às ruas? Com toda certeza 90% da massa é formada por jovens das classes média (média baixa, média media e média alta. Sempre foram os jovens em todo o mundo que promoveram as mudanças através das manifestações populares. Essa juventude corajosa e inteligente mostra aos políticos que está consciente e pronta para ajudar a mudar o nosso país para melhor. E os políticos têm medo de que? Os políticos temem somente o povo. Têm mais medo da horda do que da espada da justiça.


No entanto, nas manifestações do Brasil está ocorrendo um fenômeno perigoso: em quase todas as passeatas, os radicais, os baderneiros e os delinquentes estão se infiltrando para promoverem quebra-quebra e saques. Isso não é democracia. Pelas imagens mostradas na televisão percebe-se que esses grupos destoam da maioria dos manifestantes. São jovens mascarados, sem camisa, usando bermudas e, normalmente, portando cacetes, pedras, coquetéis molotovs e rojões. O que querem esses grupos? Ora, eles são pessoas que pensam que quanto pior estiver a situação melhor para eles. São vagabundos, alienados, que vivem à margem da lei, não respeitam os direitos alheios e a maioria deles tem passagem pela polícia por roubo, tráfico, latrocínio, e brigas. Essa gente tem que ser detectada pelos próprios manifestantes que devem coloca-la na mira da polícia e exclui-la dos movimentos. Precisamos entender que a "DEMOCRACIA É A VONTADE DO POVO E A DEFESA DOS DIREITOS DAS MINORIAS PELA MAIORIA, ATRAVÉS DA ORDEM E DA JUSTIÇA".

Texto de Autoria de Pedro paulo de Oliveira.

Fotos:Google pequisa.

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